O PAPA,OS POLÍTICOS E O RESPEITO AO CIDADÃO
Anos atrás,assisti a um filme uruguaio,”O BANHEIRO DO PAPA”.A história,deliciosa, conta como a provável visita do Papa a uma comunidade carente mudou,de forma perturbadora ,a vida de todos os moradores.
Gente muito pobre,cujas casas nem banheiro tinham,começou a investir comprando bebidas,principalmente água mineral,ingredientes para sanduiches etc,pois ,sabiam que,no rasto do papa viriam milhares de peregrinos e seguidores e vislumbraram um modo de faturar algum e melhorar de vida.
Dois moradores tiveram uma ideia – mãe,como diria Mestre Lobato e resolveram construir um banheiro para uso dos visitantes já que,quem bebe e come, em algum lugar tem que se aliviar e,certamente,não seria no mato.
Cobrando $1 real para o número um e $2 para o número dois,faturariam alto,sairiam do miserê e,talvez,pudessem fazer um banheiro nas suas próprias casas.
Como na visita deste Papa, hotéis e restaurantes em Copacabana estavam cobrando $5 para uso dos banheiros ,até que a turma de lá não era gananciosa,só queria melhorar de vida,um direito de todos.
Venderam tudo que tinham,alguns até seus casebres,pediram empréstimo aos mais abonados e ficaram esperando o dia da honrosa e rendosa visita.Mas,o Papa não veio.Os políticos que tudo mandam e comandam cancelaram a visita alegando receios relativos á segurança do importante personagem.
E, o povo –ora,o povo é só um pequeno detalhe – dizia a ministra Zélia ,lembram? De execranda memória,ficou no prejuízo,agora duplamente pobre e por cima de tudo,devedor.
Dizem que essa história foi real e sucedeu durante a visita de João de Deus,mas,não tenho confirmação.
Mas,se não aconteceu antes,aconteceu agora em Guaratiba; alguma inteligência irracional resolveu fazer uma vigília naquelas brenhas,cercada de traficantes e favelas,no meio do nada,e,só desistiram da ideia porque Deus,que é brasileiro,mandou chuva que gerou um lamaçal e ,sendo assim,voltou-se para Copacabana,mais segura ,apesar dos protestos nas ruas contra os dirigentes deste nosso amado Rio.Que aliás,andam muito escondidos e – coitados –nem podem faturar com a visita papal,com medo de apanhar,pois,o povo não está de brincadeira.
Mas,voltemos á população pobre deste recanto ;também eles,correram a comprar mantimentos,venderam carros,endividaram-se ,cultivando a esperança de dias melhores advindos do milagre da visita do Sumo Pontífice.
Francisco,caridoso,humilde,sofrido e carismático,ciente do sofrimento e decepção destes “poverellos”,deve estar se sentindo insultado por esses políticos de fancaria que tiveram essa ideia sem saber muito bem para onde o estavam levando e aos seus milhões de seguidores e penitentes.
Só resta agora passar a mão no chicote e,como Cristo ,surrar esses vendilhões do templo ,esses irresponsáveis que o meteram nesta enrascada,entre outras,como deixá-lo preso num engarrafamento e ter que receber as relíquias do Padre Cícero,que a igreja faz questão de ignorar,das mãos de um nada sutil deputado petista.
O jogo de empurra já começou;o governo culpa o Arcebispado,a Igreja culpa o governo e ninguém se entende ou assume o erro.
Mas,o prejuízo daquela gente,quem pagará?Quem restaurará a esperança?
Talvez o doce Francisco realize aqui seu segundo milagre,,pois o primeiro já foi concretizado.Fazer os brasileiros gostarem muito de um argentino.
Anos atrás,assisti a um filme uruguaio,”O BANHEIRO DO PAPA”.A história,deliciosa, conta como a provável visita do Papa a uma comunidade carente mudou,de forma perturbadora ,a vida de todos os moradores.
Gente muito pobre,cujas casas nem banheiro tinham,começou a investir comprando bebidas,principalmente água mineral,ingredientes para sanduiches etc,pois ,sabiam que,no rasto do papa viriam milhares de peregrinos e seguidores e vislumbraram um modo de faturar algum e melhorar de vida.
Dois moradores tiveram uma ideia – mãe,como diria Mestre Lobato e resolveram construir um banheiro para uso dos visitantes já que,quem bebe e come, em algum lugar tem que se aliviar e,certamente,não seria no mato.
Cobrando $1 real para o número um e $2 para o número dois,faturariam alto,sairiam do miserê e,talvez,pudessem fazer um banheiro nas suas próprias casas.
Como na visita deste Papa, hotéis e restaurantes em Copacabana estavam cobrando $5 para uso dos banheiros ,até que a turma de lá não era gananciosa,só queria melhorar de vida,um direito de todos.
Venderam tudo que tinham,alguns até seus casebres,pediram empréstimo aos mais abonados e ficaram esperando o dia da honrosa e rendosa visita.Mas,o Papa não veio.Os políticos que tudo mandam e comandam cancelaram a visita alegando receios relativos á segurança do importante personagem.
E, o povo –ora,o povo é só um pequeno detalhe – dizia a ministra Zélia ,lembram? De execranda memória,ficou no prejuízo,agora duplamente pobre e por cima de tudo,devedor.
Dizem que essa história foi real e sucedeu durante a visita de João de Deus,mas,não tenho confirmação.
Mas,se não aconteceu antes,aconteceu agora em Guaratiba; alguma inteligência irracional resolveu fazer uma vigília naquelas brenhas,cercada de traficantes e favelas,no meio do nada,e,só desistiram da ideia porque Deus,que é brasileiro,mandou chuva que gerou um lamaçal e ,sendo assim,voltou-se para Copacabana,mais segura ,apesar dos protestos nas ruas contra os dirigentes deste nosso amado Rio.Que aliás,andam muito escondidos e – coitados –nem podem faturar com a visita papal,com medo de apanhar,pois,o povo não está de brincadeira.
Mas,voltemos á população pobre deste recanto ;também eles,correram a comprar mantimentos,venderam carros,endividaram-se ,cultivando a esperança de dias melhores advindos do milagre da visita do Sumo Pontífice.
Francisco,caridoso,humilde,sofrido e carismático,ciente do sofrimento e decepção destes “poverellos”,deve estar se sentindo insultado por esses políticos de fancaria que tiveram essa ideia sem saber muito bem para onde o estavam levando e aos seus milhões de seguidores e penitentes.
Só resta agora passar a mão no chicote e,como Cristo ,surrar esses vendilhões do templo ,esses irresponsáveis que o meteram nesta enrascada,entre outras,como deixá-lo preso num engarrafamento e ter que receber as relíquias do Padre Cícero,que a igreja faz questão de ignorar,das mãos de um nada sutil deputado petista.
O jogo de empurra já começou;o governo culpa o Arcebispado,a Igreja culpa o governo e ninguém se entende ou assume o erro.
Mas,o prejuízo daquela gente,quem pagará?Quem restaurará a esperança?
Talvez o doce Francisco realize aqui seu segundo milagre,,pois o primeiro já foi concretizado.Fazer os brasileiros gostarem muito de um argentino.