Drogas - o mal do século
Quem já teve um amigo ou ente querido perdido pelas drogas sabe o quanto ela é capaz de destruir vidas e famílias, não só pelo seu uso, mas também pelo risco que toda a sociedade esta exposta – o dependente não mede esforços para angariar fundos a fim de sustentar seu vício – rouba, agride e não raras vezes mata para conseguir o que quer. Seus usuários vão desde burgueses a marginalizados, indicando que seu consumo está presente em todas as camadas sociais.
Há aspetos que podem influenciar indivíduos na busca pelas drogas, como a falta de apoio e estrutura familiar, más companhias, frustração pessoal, entre outros. Todavia não podemos justificar seu uso por determinada circunstância, uma vez que elas causam tanto dependência física como psíquica. Alguns podem encontrar nelas uma maneira de fugir da realidade e assim obter prazer através de seus efeitos alucinógenos.
O dependente de drogas, muita vezes, apresenta comportamento agressivo, euforia, ansiedade, quando está em abstinência. Ele passa a mentir sobre seus hábitos, como lugares em que não estava e coisas que não fez; fica pensativo quando não tem condições ou não pode usar a substância; briga sem motivo aparente e fica estressado quando lhe questionam algo que não queira responder.
Por trás desse mundo surreal estão aqueles que financiam o tráfego – são verdadeiras organizações que envolvem menores, mulheres e até autoridades – para chegarem aos usuários, as drogas, passam por diversos caminhos, nos levando a crer que para não serem apreendidas os traficantes driblam fiscalizações, quando não, subornam agentes com o pagamento de propina.
O fato é que o universo das drogas está cada vez mais presente em nosso cotidiano e é dever de todos evitar que esse mal condene e ceife mais vidas a cada dia. Podemos contribuir através de uma orientação, de uma ajuda aos dependentes, de apoio, de repúdio ao vício, enfim, de uma forma ou de outra somos co-responsáveis pelos hábitos alheios, pois se sabemos, somos coniventes e se não temos atitudes, somos omissos.