Herança de um povo “mal-dito”
A política é um dos principais fatores contribuintes para desavenças, desconfianças e críticas em todo o mundo. Corrupção, roubalheira, mentiras, improbidades e tantos outros critérios fazem parte do vocabulário de quem conhece esse “setor” mundial, porém, infelizmente é o único “órgão” que faz com que um país tenha uma organização, ou melhor, uma ‘liderança’.
Assim como no futebol tem o treinador para instruir seus jogadores, nas escolas tem os diretores para administrar e auxiliar os professores, nas empresas tem os chefes, diretores e gerentes para acompanhar, ministrar e rumar o trabalho dos funcionários, nas igrejas tem o papa, os bispos, os padres, pastores, um país precisa de um líder para conseguir alçar uma nação, mesmo sendo de forma errada e muitas vezes, até avassaladora.
O Brasil, querendo ou não é um país de princípios e critérios, mesmo que não respeitados e abafados, principalmente, por líderes políticos, entretanto se formos pensar, hoje ainda conseguimos reivindicar mais e exigir nossos direitos, porque como sabemos há algum tempo ninguém podia expressar sobre nada, mesmo sabendo que a razão está consigo.
Tudo começou há séculos, quando um senhor chamado D. João VI veio de Portugal para o Brasil, fugindo do francês, Napoleão Bonaparte, que ameaçou tomar a coroa portuguesa. Então o covarde D. João correu para cá, usurpando do nosso povo. Já de início a população sofreu com os impostos altíssimos que tiveram de pagar, pessoas que não tinham conhecimento nenhum foram outorgadas como marqueses, duques (as) e influentes da coroa. D. João gastou, explorou e roubou o que puderam do país, transformou num caos e depois, de tanta pressão de Napoleão, o rei voltou a sua origem e levou do Brasil toda a sua riqueza, deixando a nação numa crise gigantesca, totalmente falido. Só desse pouquinho de história podemos ter ideia do início dessa trajetória de coisas ruins. D. João IV trouxe o nepotismo, a corrupção e muitos outros problemas que até hoje assombram a política brasileira.
Hoje, vivemos num reflexo do passado, onde a sujeira e a politicagem habitam as ruas e o parlamento brasileiro, porém com um ponto positivo, o de “gritar”, “urrar” nas ruas aquilo que é nosso por direito, buscar e lutar por aquilo que acreditamos. Tanto que podemos ver nas mídias e conviver cotidianamente com o que está acontecendo nos estados e municípios brasileiros. Todos, unidos, em busca de uma mesma causa, brigando pelo mesmo objetivo. Mais qualidade de vida. Portanto é perceptível, que mesmo a política sendo algo insalubre, insatisfatório, sujo e nojento, hoje é mais fácil entendê-la e, tentar, mudá-la. O Brasil é o país das cores, rico em cultura, com belezas naturais deslumbrantes, um país admirado e cobiçado por diversas outras nações, portanto temos que cuidar desse patrimônio magnífico, lutar por ele, limpar essa sujeira que escorre pelos “bueiros parlamentares”, desinfetar os gabinetes públicos, exigindo um país de qualidade, assim como o produto que ele oferece. Temos que honrar a cor da nossa terra e mostrar ao mundo que a política suja conhecida em todos os lugares, é herança de um povo que nunca honrou a terra onde pisou.