E VOCÊ AÍ...É RICO?

A meu ver, tudo que vivemos hoje é produto desse nosso pseudo crescimento anunciado festejado mas embasado principalmente no consumismo sem alicerce de verdadeiro empoderamento do cidadão, aquele advindo do crescimento dos seus primordiais índices sociais, os que qualificamos como desenvolviemnto humano.

Ser refém apenas de polítcas assistencialistas e bater palmas inconscientemente... é tão trágico quanto a própria miséria, e sem educação é muito difícil consolidar uma democracia plena com plena riqueza de valores humanos agregados.

Exemplo disso, é a flagrante falta de investimento educacional na devida mas tão comprometida formação de profissionais nas diversas áreas do conhecimento, as responsáveis pela alavancagem do país, cuja herança de conhecimentos devemos adquirir e multiplicar às novas gerações para o continuismo da qualidade social que agrega cidadania, hoje tão castigada entre nós, de "gaps" sociais tão sérios a ponto do que vemos acontecer ,a tentativa sistemática de convencer a nação de que temos que importar profissionais para assistir a nossa saúde, tão negligenciada nos últimos tempos por quem tinha o compromisso de cuidar, importar conteúdo para um continente com sérios problemas de gestão, como hoje importamos uma gama de tecnologias de ponta que aqui se opera sem grandes desenvolvimentos locais .

O que mais iremos importar daqui para frente?

É assim que queremos ser rico? A comprar o que não produzimos?

A verdadeira riqueza dum país que se diz tão rico é o compromisso com a qualidade de vida que só ocorre com políticas que agregam desenvolvimento sustentável não apenas às Nações mas aos seus povos.

Nessa nossa atual situação decerto que se apoia na classe média exaurida, essa que não aguenta mais ver o barco afundar a despeito de pagar impostos altíssimos sem retorno ao imprescindïvel do nosso alarmanteestado social.

País rico é país sem corrupção, país voltado ao crescimento economico sustentável e que divide seu produto do trabalho em frações justas e equitativas com quem gera as demais riquezas.

Há riquezas tão imprescindíveis que nos são imensuráveis às estatísticas vazias...porque ninguém vive, tampouco sobrevive, de fantasiosos números.