A HORA DO BRASIL
Amigos, neste momento histórico que todos testemunhamos no país, quero deixar registrada a minha percepção - e a de muitos! - do que seja vinte centavos a mais na passagem de ônibus, no contexto particular deste fenômeno social que, de uma hora para outra, assola o Brasil, como um gigante enfim se levantando após décadas de letargia.
Vinte centavos a mais, dentre muito mais coisas na realidade desta nação continental, representam a eclosão de um brado de basta contra um sistema de educação pública falido, que não assegura aos nossos jovens menos favorecidos um futuro emprego digno, - mas a perene e eleitoreira perspectiva de continuidade das infinitas "doações" governistas que apenas lhes roubam a dignidade, e não lhes oferecem oportunidades de conquistas de mérito!
Vinte centavos a mais significam um protesto já irrefreável contra a falta de segurança, de conforto e de dignidade que assola os habitantes, as ruas e o transporte público no país - nos quais acontecem fatos brutais como assaltos, estupros, balas perdidas, tirando as vidas de crianças e de inocentes, de pais, de famílias e de profissionais, dentro de seus próprios escritórios - e isto, sim, são atos de vandalismo a ser sufocados definitivamente; e nem sempre punidos como devido, e se punidos, o sendo da forma tênue, volátil, como o permitem as nossas leis falhas, e a atuação contraditória das autoridades policiais!
Vinte centavos a mais provocam, neste momento, o desabafo incontido por saúde pública igualmente destruída, que entrega metade da população ao descaso, e a outra metade a sistemas de saúde particular que cobram valores escorchantes dos usuários que mais demandam cuidados na sua idade provecta - após toda uma vida contribuindo com suor, trabalho e pagamentos de impostos, igualmente extorsivos, para um sistema de governo que não lhes assegura ao menos salvaguarda do dinheiro público, desviado pelos corruptos de plantão, blindados pelos status e regalias das imunidades diplomáticas!
Por falar nisso, vinte centavos a mais também são protesto contra a impunibilidade desses figurões que, julgados e condenados, continuam beneficiados pelos artifícios destas mesmas brechas de leis obsoletas, de há muito necessitadas de reformas em acordo com o contexto atual do Brasil e do mundo!
Vinte centavos a mais bradam também contra a desproporcionalidade que beneficia crimes hediondos a coberto de punição sob as falsas inocências postuladas em favor de mera faixa etária, em contrapartida ao miserável com fome que furta um produto de mercado! Vinte centavos, leitores amigos, - nesta hora inesquecível vivida pela nossa nação, e por mais que o furor dos corajosos do momento encontre resistência difícil na letargia secular do nosso povo embriagado pelo pão e circo que lhes distorceu a noção da própria dignidade, - é clamor por mudanças inadiáveis! Para ontem! Mudanças com defasagem de décadas, que nos permitam, enfim, respirar tranquilidade, progresso e justiça nas nossas cidades e bairros!
Vinte centavos, muito mais que protesto inócuo a ser abafado pela minimização do valor de uma passagem, e calado pela força de balas de borracha e bombas de gás, ilustra a hora grave de transformação na essência, na própria índole de todo um país continental que, com muito atraso, talvez esteja despertando para a realidade de que o respeito começa sempre de nós para nós mesmos, porque uma população que se deixa vender, há séculos, na sua mesma dignidade, pelo preço baixo de carnaval, futebol e praia, jamais poderá exigir respeito de nenhum governo - e, consequentemente, de nenhum representante de um mundo mais civilizado!
Que o momento no Brasil sirva como lição indelével de que, na história deste país, em se tratando de eleição de alguém para as diretrizes do nosso povo, os eleitos podem e devem ser, - em primeiro lugar, e antes de quaisquer candidatos impostos pelas articulações de poder! - nós mesmos! Para ditar os rumos e, aí sim, eleger representantes de mérito comprovado, para dar mero cumprimento àquilo que consideremos o melhor, dentre todos os erros e acertos de direção possíveis!
"Não sabendo que era impossível, ele foi até lá, e fez!"
Desconheço a autoria
Amigos, neste momento histórico que todos testemunhamos no país, quero deixar registrada a minha percepção - e a de muitos! - do que seja vinte centavos a mais na passagem de ônibus, no contexto particular deste fenômeno social que, de uma hora para outra, assola o Brasil, como um gigante enfim se levantando após décadas de letargia.
Vinte centavos a mais, dentre muito mais coisas na realidade desta nação continental, representam a eclosão de um brado de basta contra um sistema de educação pública falido, que não assegura aos nossos jovens menos favorecidos um futuro emprego digno, - mas a perene e eleitoreira perspectiva de continuidade das infinitas "doações" governistas que apenas lhes roubam a dignidade, e não lhes oferecem oportunidades de conquistas de mérito!
Vinte centavos a mais significam um protesto já irrefreável contra a falta de segurança, de conforto e de dignidade que assola os habitantes, as ruas e o transporte público no país - nos quais acontecem fatos brutais como assaltos, estupros, balas perdidas, tirando as vidas de crianças e de inocentes, de pais, de famílias e de profissionais, dentro de seus próprios escritórios - e isto, sim, são atos de vandalismo a ser sufocados definitivamente; e nem sempre punidos como devido, e se punidos, o sendo da forma tênue, volátil, como o permitem as nossas leis falhas, e a atuação contraditória das autoridades policiais!
Vinte centavos a mais provocam, neste momento, o desabafo incontido por saúde pública igualmente destruída, que entrega metade da população ao descaso, e a outra metade a sistemas de saúde particular que cobram valores escorchantes dos usuários que mais demandam cuidados na sua idade provecta - após toda uma vida contribuindo com suor, trabalho e pagamentos de impostos, igualmente extorsivos, para um sistema de governo que não lhes assegura ao menos salvaguarda do dinheiro público, desviado pelos corruptos de plantão, blindados pelos status e regalias das imunidades diplomáticas!
Por falar nisso, vinte centavos a mais também são protesto contra a impunibilidade desses figurões que, julgados e condenados, continuam beneficiados pelos artifícios destas mesmas brechas de leis obsoletas, de há muito necessitadas de reformas em acordo com o contexto atual do Brasil e do mundo!
Vinte centavos a mais bradam também contra a desproporcionalidade que beneficia crimes hediondos a coberto de punição sob as falsas inocências postuladas em favor de mera faixa etária, em contrapartida ao miserável com fome que furta um produto de mercado! Vinte centavos, leitores amigos, - nesta hora inesquecível vivida pela nossa nação, e por mais que o furor dos corajosos do momento encontre resistência difícil na letargia secular do nosso povo embriagado pelo pão e circo que lhes distorceu a noção da própria dignidade, - é clamor por mudanças inadiáveis! Para ontem! Mudanças com defasagem de décadas, que nos permitam, enfim, respirar tranquilidade, progresso e justiça nas nossas cidades e bairros!
Vinte centavos, muito mais que protesto inócuo a ser abafado pela minimização do valor de uma passagem, e calado pela força de balas de borracha e bombas de gás, ilustra a hora grave de transformação na essência, na própria índole de todo um país continental que, com muito atraso, talvez esteja despertando para a realidade de que o respeito começa sempre de nós para nós mesmos, porque uma população que se deixa vender, há séculos, na sua mesma dignidade, pelo preço baixo de carnaval, futebol e praia, jamais poderá exigir respeito de nenhum governo - e, consequentemente, de nenhum representante de um mundo mais civilizado!
Que o momento no Brasil sirva como lição indelével de que, na história deste país, em se tratando de eleição de alguém para as diretrizes do nosso povo, os eleitos podem e devem ser, - em primeiro lugar, e antes de quaisquer candidatos impostos pelas articulações de poder! - nós mesmos! Para ditar os rumos e, aí sim, eleger representantes de mérito comprovado, para dar mero cumprimento àquilo que consideremos o melhor, dentre todos os erros e acertos de direção possíveis!
"Não sabendo que era impossível, ele foi até lá, e fez!"
Desconheço a autoria