AS PALAVRAS E SEU SIGNIFICADO OCULTO (Panis et Circencis)
As palavras, frases e textos, dependendo de quem escreve, possuem dois significados. Um deles é claro, social, compreensível para a maioria das pessoas que ultrapassaram o degrau do “analfabetismo funcional”. O outro possui um significado oculto, geralmente só accessível a pessoas que possuam algum tipo de “iniciação” nos mistérios que envolvem a comunicação verbalizada.
Deixando de lado a comunicação compreensível passemos uma vista de olhos nos meandros do oculto, em algumas palavras bem conhecidas, e façamos algumas elucubrações sobre o que entendem os iniciados e a que tipo de indução conduzem aos que não estão afeitos a esse lado da comunicação.
Vejamos o significado exposto nos verbetes do dicionário sobre algumas dessas palavras e, depois, analisemos o que fazemos sem saber por quê.
1 – Entreter = “v.t. – distrair, iludir, paliar, entenebrecer, cobrir-se de trevas”...
2 – Entretenimento = “s.m. – Ato de entreter; aquilo que entretém; brincadeira; distração, divertimento”.
3 – Divertir = “v.t. Distrair; desviar; fazer mudar de fim , esquecer, desabituar, recrear-se, desviar-se, afastar-se”...
4 – Diversão = “s.f. – Mudança de direção, divertimento, desvio”...
5 _ Lazer = “s.m. – Ócio, passatempo”...
6 – Passatempo = “s.m. – Divertimento, folgança, entretenimento”...
Como podemos ver, o significado claro dessas palavras pode enquadrá-las na categoria de sinônimos, ou seja, querem dar a ideia da mesma coisa que, traduzida à expressão mais simples quer dizer: “afastar alguém do seu objetivo principal, induzindo a atividades que, embora aparentemente importantes, aos poucos, vão anulando ou impedindo o crescimento do indivíduo ou das massas”.
Aqui, nos interessa analisar a expressão “mecanismos formadores de opinião pública ou mecanismos de comunicação de massa” e sua ligação com o oculto nos vocábulos acima listados
Se alcançarmos o lado oculto das expressões, veremos que na inocência dessas atividades da comunicação humana, por trás, há organizações ou pessoas que consideram que as massas não podem ou não devem formar opinião por si só. Assim, manipulando os veículos midiáticos inoculam, nas massas, as suas próprias idéias ou as induzem a comportamentos por elas ditados...
Dentre vários comportamentos coletivos, um deles é o de desestimular a percepção de fenômenos sociais, políticos, econômicos que, paralelamente, estão sendo processados e alcançando seus objetivos; a questão homofóbica é um claro exemplo. A mídia, associada a grupos ativistas vem há algum tempo, preparando o terreno para a investida final, tornando legal e politicamente correto, aceitar o homossexualismo como normal, natural, legal e legítimo. Os Poderes da República já assimilaram a ideia, mesmo contrariando a Constituição Federal, validando o casamento homo-afetivo.
No caso das palavras em questão, afinal, de que desejam os formadores de opinião afastar o pensamento das massas? Imagino que de processos em desenvolvimento que vem sendo ocultos do homem comum, deliberadamente, enquanto os seus planos avançam sem muito alarde.
Tais processos se mantém secretos ou com algum grau de classificação sigilosa, nas provetas dos laboratórios, da indústria armamentista, da tecnologia espacial, na letalidade dos modernos armamentos, na manipulação científica de fenômenos meteorológicos, da engenharia de alimentos, dos fármacos, fertilizantes, defensivos agrícolas, dos transgênicos, nos escaninhos da guerra química, eletrônica, escalar ou magnética, etc... e, principalmente, político-ideológicos.
Assim, vivemos, na atualidade, uma cultura de divertimento que envolve várias nuances do “passatempo” e que é comandada pelos diversos mecanismos da mídia sob controle.
As novelas, os esportes populares, as festas regionais ou nacionais, o Carnaval, os BBB´s da vida, os programas ditos humorísticos, a proliferação religiosa sob a bandeira de “igrejas”, a moda, o culto à juventude, a desqualificação da velhice, da verve anti-homofóbica, o noticiário dirigido, o consumismo como meta, etc... etc..., são instrumentos de um tipo de contracultura que desestabilizam e corrompem as instituições consagradas.
Afinal, qual é o resultado prático, para o cidadão que trabalha e paga impostos, do que se gasta com a “Copa das Confederações” e com a próxima Copa do Mundo”? Que poder tem a FIFA para pressionar as Instituições do país a alterarem a legislação ou adapta-las aos seus interesses e, ainda, dar pitacos nas ações de governo?
Esses são alguns dos indutores da desestruturação da Educação, da Saúde, dos Poderes da República, das FFAA, da velhice, da segurança, do respeito ao semelhante, abrindo porteiras para todo o tipo de ações nocivas que levarão, no futuro, o país a se debater no mar do subdesenvolvimento e da incapacidade de se proteger.
Como poderemos imaginar os dirigentes dos setores produtivos, num amanhã próximo, quando sabemos que as crianças e a juventude de hoje freqüentam uma Escola que não ultrapassa o limiar da caricatura?
Em um mundo em que a tecnologia é uma das maiores pilastras, como entender um país em que a maioria dos seus jovens não possui qualificação para o trabalho em setores em que se exige conhecimento tecnológico mais apurado? Que tipo de políticos governará o país? Afinal, quais são os “Objetivos Nacionais” para a Educação a longo ou a médio prazo? Qual será o futuro tecnológico e científico do nosso povo?
Esse enfraquecimento fomentado pelo lado oculto das palavras que analisamos atua como o ponto por onde avança a dominação globalizante que tem, como ação principal, a descaracterização dos valores históricos, do amor pela pátria, da justiça, da punibilidade gerando sentimento de impotência, acendrando a luta entre gerações, banalizando a corrupção e, principalmente, a disseminação “do medo”.
Todos esses ingredientes apontam para uma direção; a direção do caos através do desmonte das estruturas sociais. Esse é o lado oculto das palavras, com sua ação danosa, numa espécie de repetição das palavras de Júlio César: “Panis et Circencis”.
Assim, enquanto “o sistema” regala o povaréu com o lúdico, o divertimento, e o entretenimento, livros mofam nas prateleiras e a cultura vai avançando nos seus estertores e os docentes, quando não desanimam, entram em parafuso...
Enquanto as massas se divertem, com os lances eróticos, nas telas da TV, os noticiários cuidam de disseminar a ideia de um “aquecimento global” desenvolvido pelas atividades humanas produtivas. À medida que as discussões vão proliferando no psiquismo coletivo e nas manchetes da imprensa, sobre esse assunto, ninguém procura saber o que significam o “Projeto HAARP”, “CHEMITRAILS” ou o “ARMAMENTO ESCALAR”, VACINAÇÃO DE MASSA, INDÚSTRIA DE ALIMENTOS, O CLUBE DE BIRLDERBERG, O FRC, e congêneres e como atuam.
As “crises” sejam sociais, políticas, militares ou econômicas, não acontecem por acaso. Todas são objetivos de planos adredemente urdidos e resultado da execução consumada. A Europa já está emitindo os estertores da própria agonia. Isso está, apenas, começando. Não tardaremos a ver as consequências do desmonte do sistema financeiro mundial, com a débâcle geral além mar...
É, portanto, uma leviandade imaginar que “a onda” será, apenas, “uma marolinha” quando espraiar por aqui, pela Terra de Santa Cruz.
Noam Chomski estava para lá de certo quando escreveu as “Dez Estratégias da Manipulação Midiática".