sobre os protestos nas ruas 2
Um outro motivo de grande indignação, além dos transportes, é a truculência da polícia a jogar bombas na população, a atirar nas pessoas, jogar pimenta e gás em seus olhos. Aliás, miram quase sempre os olhos, não querem testemunhas.
Vemos, nas manifestações, cenas de uma covardia brutal cometidas por policiais armados contra manifestantes indefesos e perpetradas descaradamente, à vista de todos e das câmeras. Vemos policiais com uma das mãos apoiada em uma arma, e com a outra despejando, sadicamente, pimenta nos olhos dos outros. A tortura pode ser perpetrada a céu aberto, às vistas de todos.
Vemos policiais mirando suas espingardas nos olhos dos manifestantes, dos que filmam as cenas.
São policiais assassinos, acostumados a matar, a exterminar os que se postam em seu caminho. Chamam os assassinatos cometidos por eles mesmos diariamente de “autos de resistência”, nomenclatura que os exime, de imediato, de qualquer punição, ou mesmo investigação. Tendo declarado um auto de resistência, o assassinato fica plenamente justificado: caso encerrado.
Senhores da vida e da morte, acima da lei dos mortais, não admitem ter suas ordens contrapostas. Os que o fizerem serão agredidos, torturados, assassinados; tudo em nome da lei.
Note que enquanto a quadrilha usa uniformes, seus líderes usam togas. Estão fora de controle. A polícia assassina é inaceitável, é revoltante.
TODAS AS OPERAÇÕES POLICIAIS REALIZADAS NO PAÍS DEVERIAM SER FILMADAS, E NENHUM ASSASSINATO COMETIDO PELOS POLICIAIS DEVERIA FICAR ACIMA DE INVESTIGAÇÕES.