O delicado e não menos discutível tema ADOÇÃO DE CRIANÇAS POR CASAL HOMOSSEXUAL
Preliminarmente, queremos deixar claro - já que se
trata de direito constitucional - que nos juntamos a todos aqueles que
defendem a causa do direito à união / casamento homossexual.
Entretanto, semana passada, (salvo engano), no Portal Bol de notícias, deparamos-nos com uma reportagem que nos fez
refletir/preocupar (a ponto de se tornar tema desta publicação) a respeito do DIREITO À ADOÇÃO DE CRIANÇAS POR CASAL HOMOS-SEXUAL, principalmente quando esse casal é formado por homossexuais do sexo masculino.
Naquela reportagem, uma garota pré-adolescente
(por sinal, uma atriz-mirim da Globo e que é criada por um casal de
homossexuais masculinos) externava toda a sua tristeza pelo
bullying a que tem sido submetida, no ambiente escolar, decorrente
da descoberta, pelos seus colegas, desse fato (de que seus pais são
DOIS HOMENS).
Realmente, no nosso modesto entendimento (e
que, obviamente, é passível de discordância - que entenderíamos),
tal fato (o direito à adoção de crianças por casal gay masculino) deveria ser mais bem repensado, antes de se dar a sentença favorá-
vel : a criança, nos primeiros anos de vida, está no processo de
aprendizado, inclusive da já solidificada cultura de que O FILHO É
FRUTO DO RELACIONAMENTO HETEROSSEXUAL. Imaginamos, quando
a criança que se enquadra nesse contexto descobre que tal cultura não foi "praticada" em seu caso específico, como não deve ficar,
em termos de DÚVIDAS EXISTENCIAIS, a sua cabecinha ? E, por
não ter coragem de questionar esses seus supostos pais, tal pro-
blema vai tomando contornos negativíssimos na vida delas.
Ainda que esse casal explique a modernidade ju-
rídica (a que lhes concedeu o direito a tal adoção) a essa criança,
será que ela terá capacidade do necessário e adequado entendimen-
to ? E mesmo que entenda, que argumentos usará, com relação a
seus coleguinhas de escola, no que se refere a isso ?
Ademais, a convivência com um casal homossexual
já não estaria induzindo / direcionando a opção sexual dessa criança?
Não é algo a se refletir melhor ?