Cibervício
A democratização da Internet tem se dado gradativamente, pois estima-se que mais da metade da população brasileira ainda não tem acesso à mesma. Entre seus usuários, destacam-se jovens com idade entre 15 e 19 anos. Ela também trouxe um problema ainda pouco discutido – o cibervício – a necessidade de ficar sempre conectado.
Com a era dos “smartphones”, as pessoas tendem a ficar cada vez mais tempo “on-line”. Tal hábito, ao mesmo tempo que proporciona interação entre usuários, por outro lado, fragiliza as relações pessoais, uma vez que o indivíduo pode evitar compromissos “off-line”.
A pessoa viciada em internet tem falta de interesse em atividades que sejam realizadas fora da rede ou longe do mundo digital – fica constantemente preocupada quando não está conectada e mal consegue pensar em outra coisa. Pode apresentar alterações de humor, irritabilidade e até mesmo depressão.
Segundo a Folha de São Paulo, até mesmos os jogos mais populares da internet podem provocar dependência. Logo é deve dos pais supervisionar o tempo que seus filhos passam conectados.
É preciso ter sensibilidade para identificar quando a navegação na internet passa a ser um problema na vida do internauta. Assim como qualquer outro vício, é necessário atenção quando o jovem apresentar algum sintoma, e se for o caso, procurar ajuda de um especialista.