Prova incluída no processo de anistia MCV
Uma das provas de perseguição politica apresentadas a Comissão de Anistia processo 2005.01.49507 é criativa e estarrecedora simplesmente. Deveriam ganhar o prêmio Mentir e enrustir a verdade para Destruir a vida alheia.
Entre os anos 1988 e 2002, a estatal brasileira RFFSA através de sua assessoria jurídica entrou com recurso afirmando que dois dirigentes da base sindical de Bauru e MS,nas cidades de Campo Grande e Corumbá-MS Manoel Vitório e V, não eram mais dirigentes sindicais, pois a base sindical foi dividida.
Utilizaram um maquinista que estava na corda bamba, havia sido preso com contrabando na locomotiva na fronteira do Brasil com o Paraguay e em "conluio" com a chefia da empresa estatal criou um sindicato "fantoche" denominado S.F.M.S., com o objetivo de tornar "ilegal" a parte da base sindical no estado do MS e cassar o mandato dos dirigentes eleitos no S.T.E.F.E.B.U, que abrangia a base de Bauru e MS.
Usaram de litigância de ma fé e conseguiram "enganar" um Juiz que deu a liminar em favor do sindicato fantoche S.F.M.S. e cassaram o mandato dos dirigentes que haviam sido eleitos e também dos delegados sindicais.
Só bem mais tarde é que a Justiça do MS percebeu o golpe e cassou a liminar, mas ai os dirigentes legítimos já haviam sido demitidos, lesados e cassados. Continuaram demitidos e brigando até hoje por anistia politica.
Isso foi apenas uma das provas, além de varias outras punições e golpes baixos utilizados durante e após o regime de ditadura no Brasil. No caso de Manoel Vitorio já havia sido preso, cassado e demitido de orgãos públicos devido a represálias politicas, nos governos de Geisel, Figueiredo e Sarney.
Estas informações poderão facilmente serem constatadas pelo Comissão de Anistia e Ministério da Justiça, basta vontade politica do governo Dilma Rousseff.
Utilizaram o poder judiciário para praticar crimes de perseguição política e conseguiram sucesso em ludibriar o Juiz da Vara Civel.Além deste expediente de litigância de má fé, utilizando brechas do poder judiciário e falseando as leis, incluiram os dirigentes Manoel Vitório e sua esposa profissional da educação em um processo de desocupação de terras da R.F.F.S.A., na verdade as terras atrás da estação haviam sido ocupadas pelos SEM TETO da cidade de Corumbá liderados pelo advogado Luis Estevão, Manoel Vitorio visitou o lugar como dirigente ferroviario para prestar solidariedade as familias acampadas, fizeram isso para desmoralizar o dirigente e tentar transforma-lo numa espécie de "agotador barato", um processo em que utilizaram o poder judiciário simplesmente para tentar desmoralizar o dirigente sindical ferroviário.
O Sistema ferroviário e as divisões de base sindical são complexas devido a extesão territorial do Brasil, os repressores da estatal utilizavam o desconhecimento técnico da realidade ferroviária e sua complexidade, para confundir até mesmo o poder judiciário.
Os processos judiciais arquivados comprovam tudo o que venho descrevendo neste e em outros textos.