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Lembranças do passado, caminhos da Vida, lembranças de mães, e neste ínterim focalizo a minha; dentre todas elas, uma eterna rainha, que deu a Luz a 13 filhos e com zelo e carinho, soube criá-los, na senda da virtude, e mais importante ainda, transmitindo ensinamentos, caminhos da Fé, da esperança e respeito e do positivismo sadio, e sempre orientando nos caminhos da Luz.

Muitas vezes se esbravejava com algumas razões “Pé de galinha não mata os pintinhos” e nos corrigia severamente, quando necessário, e a gente sabendo, que eram ensinamentos para uma Vida mais longa, altaneira e mais prospera, pelos caminhos da obediência e observância das leis.

Narrando uma de suas façanhas e como era preocupadíssima com a prole, e certa feita, um dos irmãos ainda com fraldas, ficara com febre forte, morando na fazenda e eis que surge um caminhão carregado de lenha com a carga bem alta. O tudo ou nada e agora o caminho é só este e pediu carona. “Olhe só se a senhora for encima da lenha”, como havia mais duas mulheres na cabine, se propuseram levar a criança, o que foi feito e minutos depois já estava na cidade, a criança socorrida e problema resolvido já aliviada a febre do pequeno Adhemar, hoje mais de 60 anos depois. Ele e ela já se foram para o oriente eterno.

Mãe... Guerreira muito sabia, não fugindo dos problemas, exemplo de pessoa e de Vida e apaixonada pelas belezas, em especial a Natureza.

A seguir disponibilizo um texto correlato da revista fonte de Luz, Seicho-No-Ie, como segue:

Mãe, uma dádiva de Deus.

“Mãe: mistura perfeita de amor, dedicação e renúncia...No coração de mãe há um amor que não se esgota. Sua fonte de ternura e compreensão se renova a cada dia. E, até mesmo no desprezo, o carinho e o desvelo não a abandonam. Mães viúvas, mães idosas, mães no asilo, mães nas ruas, mães amadas e mães que sofrem. Hoje é o dia de todas elas. Grande dia abençoado por Deus. Desde Eva, mãe de todos os seres viventes, uma doce gota do Amor do Criador abençoou a maternidade, a fim de dar um novo sentido à figura da mulher.

O amor de mãe torna a mulher mais corajosa que um herói de guerra. Mesmo quando os heróis recuam, ela permanece firme para proteger o filho. Mesmo sentindo um cansaço tão grande que faria prostrar sem forças os grandes heróis, a mãe se levanta no meio da noite para amamentar a criança ou passa as noites em claro cuidando do filho doente. Em verdade, somente a palavra “sublime” pode definir a grandeza e a forçado seu amor. A mulher aparenta ser frágil, mas quando vive a sua verdadeira vocação não é absolutamente uma criatura frágil. Oh! Como é maravilhosa a força do amor materno!”

Por

José Pedroso

Frutal, 10 de maio de 2013.

Josepedroso
Enviado por Josepedroso em 10/05/2013
Código do texto: T4284317
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