O PAI DESVALORIZADO
Com a emancipação da mulher e com o movimento feminista, o poder econômico e educacional não está mais centralizado na figura do pai. O pai se tornou dispensável. A função de sustentar a prole, quando era exclusivamente masculina, fazia com que se sentisse responsável pelos filhos, o poder era centralizado. O pai atual, de uma maneira genérica, se sente deslocado. Não sabe exatamente qual é sua função de pai. O pai atual está fisicamente presente mas, às vezes, pratica o abandono psíquico e emocional, por não saber bem qual é o seu papel. Antes era autoritário e disciplinador e hoje não há um padrão único, está em transição.
A função paterna consiste em romper a relação íntima entre mães e filhos, favorecendo a independência e a crescente noção de responsabilidade pelos próprios atos. O pai simboliza a lei e onde falta lei sobra desrespeito às regras do convívio social. Há estatísticas conclusivas de que nos últimos anos cresceu a criminalidade entre jovens de famílias sem pai, chefiadas por mulheres. Especialistas afirmam que os pais estão situados numa fase de transição, em que os pais compartilharão os exemplos e as situações já vividas, transmitindo uma noção de ética e não de normas.
Um abraço, seu amigo imaginário.