A ESCOLHA É SEMPRE NOSSA
A primavera geralmente vem... mais os invernos teimam em assustar vidas e o medo percorre caminhos de coração, quando na verdade deveria ser totalmente excluído.
E os homens criam mitos e ritmos. Preferem fazer de conta que darão a volta por cima, ao invés de usar a sensibilidade baseada na profundidade da fé, para alcançar níveis construtivos.
Nos mitos herdam abismos, que com a possibilidade dos ritmos... perdem a dimensão espiritual, prosseguindo sem idealismo, sem noção numa vidinha opaca.
Muitos se queixam do destino, culpam os pais ou, põe a culpa em tudo o que estiver próximo. Não vêem um degrau na escada do desenvolvimento. Não buscam aprimorações que escondam as trincheiras da apatia e levam às vezes, uma vida inteira de lamentações.
Crescer saudável e realizado tem um preço. Vai depender da sabedoria, da tolerância e da contribuição para o bem do universo.
Quem pensa que é ilha, que se cuidar de si sem dirigir-se aos outros com o mesmo cuidado... sem executar o bem comum vai ser feliz?.. engana-se grande. Há uma unicidade que faz com que tudo sobre a terra seja dependente de outra energia. Jamais poderemos ser felizes sozinhos, porque tudo está interligado e a Fonte de Água Viva não é indiferente a nada ou ninguém.
Na velocidade em que progredimos faremos progredir o Planeta. Estão, se estamos lentos nos cursos interiores, tudo do lado de fora irá esperar pela nossa contribuição.
Nessa época atual, tudo tem deixado a desejar. Mas, somos nós os construtores; os pensadores; os instrutores; os historiadores e os educadores existenciais. E a inversão dos valores do nosso sistema vem de nossas falhas com a qualidade de vida.
Penso que, abrimos mãos da dignidade para sobrecarregarmos da matéria que ilude com facilidade e conforto.
Queremos ser: assimiladores de tecnologias... quando na verdade deixamos de lado o deslumbramento da capacidade de amar e de ser luz de esperança no caminho do outro.
Como reclamar da vida e das classificações do mundo?
Somos nós os proprietários, mas não incorporamos a preservação como medida imediata. Falta-nos a união, a competência disciplinada de Deus. Falta-nos coragem para abrir mão global e agradecer o Milagre da Vida, sendo os filhos que Deus espera!
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. – Akeza.