Sobre as redes sociais
Facebook, Skype, twitter, Messenger. Pelo computador, pelo celular ou tablet.
Eu duvido que hoje em dia ainda haja pessoas que nunca ouviram sequer falar em pelo menos uma dessas redes sociais. Há com certeza os que nunca tiveram uma. Talvez as pessoas mais antigas.
Mas hoje é praticamente impossível não se render ao uso dessas ferramentas de comunicação. Mesmo porque com essa vida tão corrida que todos enfrentam no dia-a-dia, esses meios de comunicação viabilizam o contato com pessoas. Sejam elas parte de seu mundo pessoal ou profissional.
Mas como tornar essa relação com o “face”, Twitter, uma relação saudável? Como se precaver dos riscos que esses sites proporcionam? Como manter a comunicação com pessoas importantes, sem se expor? Como não viciar?
Sabemos que nesses sites é possível postar fotos, vídeos. É possível dizer onde se está, quando se estará em determinado lugar. Pode-se também relatar um estado de espirito, o status de relacionamento, etc.
E essas atitudes ao passo que o facebook, por exemplo, vem se tornando parte do dia-a-dia, também elas vão se tornando normais. E muitas vezes as pessoas se esquecem dos riscos. Pois há pessoas boas que podem ver as informações, mas há aquelas que não têm boas intenções. E é impossível prever quem verá sua página. É impossível prever se por trás das telas há uma pessoa idônea.
Para isso a maioria das redes sociais oferece a opção de mostrar suas informações apenas para os amigos, isto é, apenas para as pessoas que foram permitidas fazer parte da sua rede social (apenas para os que foram adicionados). Mas mesmo nesse caso, há o perigo dessa conta ser invadida, há o perigo de alguém se passar por outra pessoa.
Outro fator interessante que as redes sociais vêm provocando no dia-a-dia dos cidadãos é a inversão de valores quando se diz respeito à aproximação dos indivíduos. Pois a internet cada vez mais aproxima quem está longe e afasta quem está perto. Um exemplo simples, que pode ser notado em qualquer lugar, são as pessoas umas ao lado das outras, se comunicando pela rede social, em vez de se falar pessoalmente, “olho no olho”.
E o fator talvez que cause sempre maior assunto a falar, é o fato de a internet ter se tornado parte da vida das crianças e adolescentes. É preciso tomar cuidado quando o assunto se estende aos jovens. Pensar em internet se tornou parte do processo de educação que os pais devem dar aos filhos. É preciso liberar o uso dessas ferramentas, pois não há como isentar um filho dessa realidade, mas é importante que as crianças e jovens não percam a essência de sua fase. Sinto quando vejo crianças que ficam o dia todo na frente do computador, e não mais saem para brincar com os amigos, pessoalmente.
E para que os filhos tenham uma vida real e virtual saudáveis, nada melhor que a conversa, que uma imposição dos limites, e com certeza é importante o monitoramento dos pais às páginas que os filhos visitam na internet. Mesmo que eles por ventura se sintam com a privacidade invadida. É melhor que os pais “invadam” do que outras pessoas mal intencionadas.
Por fim, a internet está aí. Ela existe. Não há como negá-la. Mas tomar cuidado não custa. E viver a vida real, palpável sempre será mais gratificante. Uma conversa real, um abraço real, um encontro real é sempre mais interessante. Portanto, o cuidado para não viciar e se tornar prisioneiro das telas, é sempre importante.