SEM MEDO DE SER FELIZ (113)

E o povo reclama da falta de interesse dos governantes, pela qualidade de vida. Falam tanto da dispersão de muitos, que nem prestam atenção em si mesmo.

Muito se ouve falar em fazer algo, em unir forças, em manifestações em massa... porém, muita coisa fica pra depois e cai no esquecimento, dando lugar a outras possibilidades que, nem são tão necessárias.

Vejam a pequena vida... sendo colocada fora dos regulamentos, faltando instrução, amor e cuidados. Muitas delas... vagam pelas ruas e praças no ato da mendicância, procurando abrigo, afago, almejando abraços.

Outra classe de pessoas que muitos deixam a desejar é a maior idade. Sem informação, sem ser levada a sério, sem a ternura que os fará pertencer a uma filosofia de gratidão.

Ainda há os incapacitados de saber, que vivem a beira de desertos, esperando um amanhã de alto relevo.

Também, os deficientes que se sentem desarvorados pela sociedade que, teima em negar sua própria existência.

E o mundo cresce em tecnologia, aumento populacional, cresce em lamentações, lutas, luto e maldições.

Vivemos no limiar dos desejos e a felicidade vem em curtos momentos para aqueles que se reconhecem vivos à graça de Deus.

Porque não dá para ser feliz num universo, onde a fome persiste e os maus levam vantagens desordenadas.

Política hoje é sinal de corrupção. A segurança nacional só faz justiça ao espetáculo do mundo que, faz apologia aos favorecidos de bens materiais e não faz caso de quem realmente necessita dos direitos. A infalibilidade pertence só a Deus e este, se sobrecarrega ao ver tantos filhos seus, cruelmente feridos.

Não se sabe como tudo vai ser no futuro, pois pelas sementes plantadas, podemos olhar aqui outra vez e, não haver a mesma forma de vida nem as mesmas oportunidades.

Precisamos parar de sonhar com mudanças. Ao invés de selecionar ensaios, vamos olhar pra dentro de nós com mais sinceridade, vamos insistir na honestidade concluir a caridade em dias melhores.

Nossa “morada” precisa de concentração. Nossos irmãos já estão mudos de tanto gritarem pela: saúde, pela educação e pela dignidade.

As diferenças que tanto nos separam não estão nas aparências, mas na dureza do coração.

Que, fecha os olhos da mente e da razão, sem ao menos se preocupar com a doença grave da civilização.

Que ameaça a própria vida para ter mais DINHEIRO e ILUSÃO!

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. – Akeza.