Diga não à infância roubada

Na frente da TV, quando um casal está se beijando, meu filho de 4 anos pede para eu mudar de canal, vira o rosto porque sabe que algo fora da idade dele não está sendo mostrado.

Meu filho curte Discovery Kids. Ri dos desenhos e das presepadas dos monstro do "Vila Sésamo". Exatamente igual mim, quando assistia a versão brasileira na década de 70.

Aliás, duas coisas muito boas me aconteceram na infância:

Fui tratado como criança e meus pais me falavam sobre Deus.

Voltando ao assunto do meu filho, eu acho a coisa mais gostosa do mundo quando começa Pocoyo e ele grita: PAPAI, está passando o seu favorito!

Ele fica chateado quando eu perco Pocoyo, pois eu disse para ele que era o meu preferido.

E eu gosto disso. Gosto do meu filho brincando com carrinhos e me pedindo "vamos brincar, papai?", exatamente quando eu chego em casa do trabalho, cansado e tudo o que quero é um banho e descanso.

Portanto, não concordo que alguém que não conhece minha história de vida me diga qual a forma de educar o meu filho, que teve uma gestação sofrida.

Estranho... eu pensei que infância só era roubada por quem era "do mal". Mas, parece que há uns políticos que pensamos serem "para o bem", querendo, nos palácios de Brasília, desfazer a infância.

Não posso concordar que alguém queira me convencer que na minha forma de tratar meu filho de 4 anos, devo dizer coisas de sexo.

Nem posso deixar que mandem no que dizer ou no que eu tenho que mostrar na televisão para meu filho de 4 anos.

Nem que mandem na forma como os pais devem educar os filhos.

Na minha opinião ninguém pode impor a mim ou a outros a sua forma de viver, dizendo que a criança tem que saber desde cedo o que é sexo e tem que aceitar tudo.

Creio que para se falar de sexo, o lugar para isso não é na frente de uma criança de 4 anos.

Meu filho é criança e quero que veja o mundo ainda como criança! Ele não vai ficar traumatizado com isso.

A idade dele ter uma conversa comigo sobre isso ainda está longe, e eu, que crio, alimento, pago remédios, o colégio e paguei as fraldas dele, é que vou dizer como é o mundo, cruel e desrespeitoso, mas cheio de pessoas boas também, como os avós paternos e maternos dele, que criaram o pai e a mãe dele sem precisar de ativistas e parlamentares tentando enfiar goela abaixo que criança tem que saber o que é sexo quando o que ela precisa saber é o que é família bem estruturada, e, principalmente, quem é DEUS na vida dela. Aliás, é por Deus estar esquecido pelo homem é que o mundo está do jeito que está, e ainda zomba de quem acredita.

Sim, eu não só acredito que famílias que tem Deus são mais felizes, como SEI QUE SÃO.

Se a experiência familiar de uma pessoa não foi como a minha, essa pessoa não tem direito de querer me convencer que a minha foi devido a um efeito "psicológico religioso de tendências ideológicas fundamentalistas e moralistas impostas pelos pais conservadores que oprimem os sentidos e desejos desde a infância", porque meus pais nem sabiam o que era isso.

Meu filho não vai ter a infância roubada.

Eduardo Escreve
Enviado por Eduardo Escreve em 12/04/2013
Reeditado em 18/04/2013
Código do texto: T4236829
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