Não tenha medo de manifestar sua opinião!

Relutei muito comigo mesma no que concerne a escrever ou não este artigo.

Dessa forma, vendo como as coisas estão se encaixando à nível de Brasil sobre os comportamentos dos indivíduos que optaram em viver uma vida íntima com uma pessoa do mesmo sexo, não posso calar quando minh'alma está a bradar.

Sendo assim, faço questão de informar, de início, que não sou homofóbica, mas, como sou livre para manifestar meu pensamento, aproveito este espaço para divulgar que eu tenho o direito de discordar de certas condutas humanas, uma vez que tenho convicção que não sou obrigada a concordar e compactuar com estilos e modelos que não me satisfazem e não me acrescentam nada.

Da mesma forma, respeito os que firme e fundamentadamente discordam do meu posicionamento. É liberdade, respeito e educação o nome disto!

Respeito é uma palavra que faz parte do meu vocabulário e é este sentimento que norteia minha ótica com relação a este grupo de pessoas.

Acho interessante como as pessoas têm medo de se manifestarem em contrário às práticas desses grupos, pois eles vêm como enxame em cima de quem quer que seja que discorde deles. É fato! Uma lástima!

Ainda hoje, saiu uma explosão, um furo de notícia que foi página principal dos noticiários que figuravam na internet: a cantora Joelma, vocalista da Banda Calypso fez um comentário numa rede social onde afirmava que é contra o casamento gay. Pronto! Foi mais que suficiente para que caíssem com tudo em cima da cantora exigindo explicações. Gente, isto é apenas uma opinião pessoal da celebridade! Respeitem! Prá que tanto alarde? Olha, lamento informar, mas: eu também sou contra! E agora? Vou ser ridicularizada ou humilhada por isto?

Deus, que ditadura é esta? Desde quando não se pode contrariar, discordar de uma classe? Por que temos que concordar com tudo o que nos é enfiado goela abaixo, quando temos um posicionamento contrário, diferente?

É importante deixar claro que não concordar é bem diferente de menosprezar, infamar, caluniar, desprezar ou odiar. O fato aqui é apenas discordar! Um direito de cada cidadão! Nada mais!

Tenho percebido que as pessoas estão atemorizadas, tementes de serem classificadas demodê ou até homofóficas se manifestarem seu posicionamento contrário sobre os relacionamentos gays.

Sobre isto, tenho uma historinha para narrar: Há uns meses atrás, vendo um programa de tv, onde tinha uma enquete que envolvia a questão da aceitação ou não do homossexualismo, fiquei surpresa com o resultado, pois naquele programa as pessoas que estavam na plateia acionavam um botão e votavam (sem se identificarem) e o resultado me deixou boqueaberta: 47 a 53, ou seja, 47% das pessoas eram contra as relações homossexuais, enquanto 53% eram à favor.

No entanto, pasmem, no decorrer do programa, as pessoas vaiavam os que manifestavam oposição ao casal gay, só que os números registraram o contrário! Até a apresentadora ficou surpresa!

Não lembro bem o nome do programa, mas era no SBT no programa na Cristina (não sei o sobrenome), pois não é um costume meu assistir àquele estilo de programação. Vi, por pura coincidência ao mudar de canal.

Não estou aqui fazendo uma apologia nem recrutando ou persuadindo pessoas a pensarem como eu, mas apelo que não fiquem enclausurados, de mãos atadas, emudecidos ou reprimidos de manifestarem seu ponto de vista.

Tenho amigos, colegas e parentes gays, amo-os até demais. Contudo, sempre que posso, afirmo: Amo você, mas não concordo com suas práticas. Amo você, mas oro para que você mude de rota. Amo você, entendo você, mas, da mesma forma, peço que você me ame, entenda e respeite o meu ponto de vista.

Este artigo está bem longe de ser uma crítica, mas está bem firmado numa manifestação de pensamento que é um direito meu, garantido constitucionalmente, e disto eu não abro mão.

Sejam felizes da maneira que melhor lhes apraz, mas respeitem e tolerem os que discordam de vocês em alguns pontos de vista!

Isto sim, chama-se DEMOCRACIA!