A IMPORTANCIA DESTA DATA (DESIGUALDADE DE GENERO)

A proporcionalidade e o equilíbrio necessários em relação às gritantes desigualdades que afetam milhões de mulheres negras e indígenas na realidade brasileira dispensam comentários no resto do globo terrestre com poucos avanços em relação ao racismo, (discriminação de uma raça sobre a outra) o sexismo (pessoas com identidade sexual que se julgam superiores a outra) e o etnocentrismo (discriminação étnica) são os principais fatores que dão conta da injusta polaridade em prejuízo ao acesso de um numero maior de mulheres negras e indígenas ou mesmo brancas empobrecidas ou pobres na corrida pela ascensão social. Em todo o país, a perversa combinação produz acessos diferenciados entre as mulheres em geral, aprofundando as desigualdades de gênero, raça e etnia na sociedade brasileira.

As estatísticas demonstram que mulheres negras e indígenas é maioria nas áreas de extrema pobreza no país e apresentam as degradantes condições de vida. E tem que conviver com a desigualdade de gênero que trás histórica desvantagem que não foi ainda reconhecida já que tudo que a mulher hoje amealha e adquirido com esforço próprio e não com reconhecimento de seu par oposto que não parece querer ceder coisa alguma e isso se nota no cotidiano como, por exemplo, na classe política que tem um numero inferior de mulheres, na classe empresarial e mesmo em empregos e subempregos não se vê uma polaridade que torne natural a presença tanto de um como de outro.

Sob a ótica da negação cultural, enfrentam os danos emocionais gerados pela discriminação cotidiana de gênero, raça e etnia na sociedade, incluindo a violência doméstica. Onde foi criada a Lei Maria da penha lei 11.340, que embora seja um avanço não corrige as agressões por não promover o equilíbrio entre homem e mulher e sim dividir o papel do estado na defesa apenas de um lado em detrimento de outro quando a total defesa da mulher e valida, mas há uma necessidade de enxergar o casal como família e apenas em casos extremos promover o apoio a separação e defesa de que estiver comprovadamente mais fragilizado ou for a real vitima das agressões a lei e boa mas sem querer alcançar impunidades justificáveis poderia sofrer melhorias buscando a união familiar.

No mercado de trabalho, outra realidade gritante, as mulheres vivem com os piores salários, seja qual for a sua ocupação e estão na base da sub-representação feminina na mídia e nos espaços de poder.

O acesso desigual à saúde, por exemplo, vem produzindo um quadro de

adoecimento e morte das populações negras e indígenas, onde as mulheres são as mais afetadas em todas as situações.

A invisibilidade do povo afrodescendente e indígena na mídia bem como dos problemas que sofrem tem sido fator de longa data no pais. E o modelo não aceita personagens que não sigam padrões europeus, uma realidade que precisa ser revista em um universo onde todos consomem e pagam por produtos e a produção midiática não abre Mao dessa cruel discriminação e pessoas descendentes de negros e índios precisam ser artistas jogadores de futebol ou alguém já com visibilidade própria para aparecer com bem na fita. Isso também atinge as mulheres. e trás reflexos consolidados no imaginário social brasileiro. Onde a criança já discriminada vê com bons olhos alguém que não e sua representatividade e assim também pessoas pobres não associam isso ao distanciamento de sua imagem discriminada.

Conforme pesquisa também avaliou o número de jornalistas na TV pública segundo a categoria raça/etnia. De acordo com os dados totais, há 93,3% de euro descendentes contra 5,5% de afrodescendentes, seguidos de 1,2% de

índio descendente. Também se chance de melhoras, sabemos o nome de jornalistas mulheres negras e elas não são muitas.

Na verdade em relação as mulheres a mídia reserva papeis relacionados a sua beleza e de modo algum exclusivamente a sua condição feminina e por isso outra discriminação surge porque a beleza arrasta um olhar que vai alem do talento e isso sublima um circulo vicioso que coloca a mulher com questionamentos sobre sua capacidade profissional e intelectual podendo ser realmente capaz e julgada incompetente e estar onde esta por favorecimento mutuo do tipo `talentosa` e terá que conviver com isso para alavancar na carreira midiática fazendo por isso papeis submissos , infantilizados, contrários a própria iniciativa e ate brigando com outras mulheres para tal. Isso sem se Livrar da prevalência da visão de inferioridade existente no sexo oposto quando se destacam. A mulher tem grandes desafios, mas a historia já mostrou e continua mostrando que será ela que terá que reconstruir a própria historia estendendo as mãos a outras mulheres e não deixando mais seus anseios reduzidos a vontades alheias. E a mídia precisa reconhecer onde esta a mulher e na repetir a falácia de todos que não querem problemas dando e recebendo com olhos de mercador. e a sociedade brasileira passa por um profundo processo de transformação, sobretudo, na última década. As novas tecnologias da informação têm disponibilizado recursos e não se devem destinar as mulheres a parte debaixo e se alcançar a de cima e um sonho a busca pela igualdade deve dar a elas ferramentas que ofereçam maior capacidade de recuperar com rapidez, o tempo tungado pelos constantes aspectos discricionários que precisam ser combatidos para mudar o modo de agir e pensar no campo político cultural e ético. Afinal, ninguém quer menos do que merece. E tudo que a mulher quer e Ser mulher com dignidade.

TEXTO TOTALMENTE ELABORADO POR JOAO CLAUDIO EM HOMENGEM A DIA INTERNACIONAL DA MULHER.

Pacomolina
Enviado por Pacomolina em 08/03/2013
Código do texto: T4177326
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