Marcados para morrer

Fui à chacrinha hoje - um pequeno pedaço de terra (dois hectares) que está sob a minha responsabilidade temporariamente (não somos donos de nada) e fiquei estarrecido por constatar que grande parte das fruteiras - cajueiro, abacateiro, goiabeira, mamoeiro, laranjeiras e outras menos resistentes a seca, estão umas já mortas e outras - como se diz popularmente, com os dias contados. Sei, que não é exceção 'meu' pedacinho de terra. Na circum vizinhança, existem situações bem mais graves ainda, especialmente, onde criam animais e a e s c a c e z de alimentos é uma dura realidade. Fiquei muito mais entristecido pois, disponho de dois poços (amazona), energia elétrica, bombas d'água, porém não disponho da estrutura - mangueias, canos a s p e s s o r e s, dentre outros apetrechos necessários à irrigação das plantações. Daí, veio-me à mente, 'cenas' assemelhadas, n'outras regiões onde a seca é bem mais acentuada do que na nossa região agrestina, e principalmente no alto sertão. Pensei com 'meus botões': quão fácil seria para as instituições bancárias, abrirem linhas de crédito a juros simbólicos, para assistirem o home do campo, principal mantenedor da fartura que chega à mesa de cada família - ultimamente chegando a preços escrachantes. Não tenho muita intimidade com as palavras, porém, através deste pequeno 'artigo', espero sensibilizar quem de direito, à tomarem iniciativas viáveis a minorar o sofrimento daquela gente.

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