O Poder da Palavra...
Equilíbrio e sabedoria nas expressões cotidianas são regras de ouro, para uma vida saudável. O que não desejamos para nós, também não haveremos de querer para os outros, e assim e a Vida nos trilhos do amor e principalmente quando sabemos que somos geridos pela Criação Maior, Deus e que segundo relata o livro mais lido do mundo a Bíblia, em que explicita: “Deus é amor”. Mais especificamente sabemos também que “eu e o outro somos um”, perante a Grande Vida, afirmação também da filosofia Seicho-No-Ie.
Seja onde estivermos devemos estar em vigília sobre o que falamos e em especial no convívio familiar, nos contatos com os filhos, com o cônjuge e demais pessoas, pois na vida diária, vamos catalogando as palavras e sentimentos que nos foram dedicados, através do HD mental, o subconsciente, sendo o que vamos usar no decorrer da Vida como aprendizado. Se houver muitas expressões de palavras e sentimentos negativos, isso será aprendido no convívio do seio familiar e a escola do futuro. Se positivo, a repetição do negativo, xingamentos, e não sabermos distinguir o joio do trigo, não seria bom para ninguém, no sentido de vida prospera e saudável, exemplificando, eu costumo citar sempre palavras positivas que foram emitidas e pronunciadas, pelos meus pais, já no mundo espiritual, no sentido de soma, no caminho de mais felicidade, e espiritualização.
Ademais em qualquer lugar, as pessoas devem estar se livrando das ingenuidades, cuidando das expressões, do que sai da boca e sobre o que vai expressar sobre outros, no sentido de preservação da paz, e em especial no seio familiar, na empresa, nas instituições, na rua ou qualquer lugar, em nome da Harmonia e Vida feliz.
A seguir posso um texto correlato, enumerado pelo autor Paulo Coelho, no Jornal Diário da Região de São Jose do Rio Preto/SP, em 10/2/2013.
Destruindo o seu próximo
Malba Tahan ilustra os perigos da palavra: uma mulher tanto falou que seu vizinho era ladrão que o rapaz acabou preso. Dias depois, descobriram que era inocente; o rapaz foi solto e processou a mulher.
- Comentários não são tão graves - disse ela para o juiz.
- De acordo - respondeu o magistrado. – Hoje, ao voltar para casa, escreva tudo que disse de mal sobre o rapaz; depois pique o papel e jogue os pedaços no caminho. Amanhã volte para ouvir a sentença.
A mulher obedeceu, e voltou no dia seguinte.
- A senhora está perdoada se me entregar os pedaços do papel que espalhou ontem. Caso contrário será condenada a um ano de prisão – declarou o magistrado.
- Mas é impossível! O vento já espalhou tudo!
- Da mesma maneira, um simples comentário pode ser espalhado pelo vento, destruir a honra de um homem, e depois é impossível consertar o mal já feito.
E enviou a mulher para o cárcere.
Frutal/MG, aos 12 de fevereiro de 2013.
José Pedroso