EM UMA MADRUGADA FRIA 
SO
BRE QUATRO RODAS!
DEVAGAR EM  ASFALTOS MOLHADOS!
MEUS OLHOS COMO UMA CAMERA QUE FIUMAVA.

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VI ALGUMAS IMAGENS TRISTES.
COMO UM FLASH, AMARANHADO 
NO CA
NTO DA RUA 
UM MENINO QUE SULGAVA UM PEQUENO CACHIMBO DE 
PVC.
DENT
RO DELE APENAS UMA PEDRINHA!
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PARA ELE ,PARECIA A COISA MAIS IMPORTANTE
NAQ
UELA HORA.

TUDO PASSAVA EM SUA VOLTA MAIS AS 
ATENÇÕES ESTAVA EM VOUTO SOMENTE NAQUELA PEQUENA
COISA QUE  QUEIMAVA RAPIDO.

PARA ELE PARECIA UM PRAZER NAQUELE MOMENTO.
A FRENTE UM SEMAFÒRO VERMELHO ME OBRIGA A PARA.
UM VIADUTO PARECIA UM REDUTO DE CINCO!

MINUSCULOS COBERTORES ,COBRIAM SEUS CORPOS.
E JUNTOS SE ESFREGAVAM_SE NO CHÂO.
EM UMA  CAMA DE PAPELÃO.
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A PERGUNTA QUE FICA EM MINHA MENTE.
SERÃO GENTE OU INDIGENTES?

O SINAL VERDE ME LEVA A SEGUIR.
E NUM MOMENTO ASISTI
UMA BRIGA DE UM TRVESTIR,QUE DISPUTAVA 
ESPAÇO!

HOMENS PARAVAM EM FRENTES BARES.
E ALI EM DUAS RODAS COMERCIALIZAVAM
OS PRODUTOS DA MORTE ALHEIA.

O ASFALTO ESCURO COM POUCAS LUZES.
SO SE VER AS COLORIDAS LAMPADAS DE BOATES.
NAS ESQUINANAS OFUSCAS PROSTITUTAS
CORREM RISCOS VENDENDO CORPOS A
CLIENTES DESCONHECIDOS.
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MEUS PENSAMENTOS ERA UM SO.
MEU DEUS ISSO NUNCA TERA FIM?





HELIO ARAUJO
Enviado por HELIO ARAUJO em 11/02/2013
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