MENTES DA HIPOCRISIA OU RÓTULOS DO CAOS
A vida nos ensina muito. A cada dia se descobre mais e mais as inverdades do ser humano. É impressionante como o ser humano é corrupto, manipulador e caricato.
Se vende por migalhas, prega mentiras e se faz de vítima para comover uma grande plateia.
O falso “negro”, que se diz 100% negro, que respira negritude 24 horas, mas a primeira oportunidade o sistema o corrompe e a causa na verdade é pura fantasia e o seus seguidores detentores da hipócrita mentira. Tudo isso por mídia, dinheiro e poder. Ainda assim o chamam de intelectual e salvador. Podres mentes! O que pulsa no sangue dele é o mesmo sangue que pulsa em você e em todos os seres humanos, mas o caráter é uma questão de filosofia de vida.
O falso servo de “Deus”, que se diz filho de Deus, que prega a palavra, mas se vende para o sistema, ou melhor, é parte do sistema. Usa da palavra para enganar e aqueles que não enganam, finge não ver, desconhece, pois só sua verdade é absoluta, pois Deus para ele é uma forma de ganhar dinheiro, através da ingenuidade e fraqueza humana.
O falso “político”, que se diz amigo do povo, que se denomina o Salvador da Pátria. Faz parte de todas as crenças, pertence a todas as etnias, ama a todos, pura demagogia. Só pensa em si, na soberba. Usa da manipulação para chegar ao topo do poder.
O grande problema da sociedade é a criação de rótulos. Se o mundo não tivesse tantos rótulos, talvez o negro, o servo de Deus e o político, juntos tivessem a honra de serem seres humanos.
Vive-se o pré-conceito do conceito, que se transformou em manobra do sistema em um grande preconceito em ser o que é. Tudo por causa dos rótulos.
Não se pode generalizar, mas a tendência a cada dia que se passa é de viver de sonhos roubados, fantasias e miragens da inconstância nesta vida.
O homem e a mulher, independente de credo, bandeira partidária, opção sexual e etnia, ou seja, rótulos do sistema, poderiam construir um Mundo Novo.
Esta é a situação de nosso status quo. Exemplos assim causam repulsa, mas com a névoa as palavras se vão e os rótulos se proliferam a cada geração!
*Rodrigo Octavio Pereira de Andrade
Presidente da Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo/RJ.