Essa droga de internet!
Era feriado. Lá fora a chuva compartilhava com o vento um dia escuro e convidativo ao recolhimento caseiro. A preguiça falava mais alto. Permanecer na cama por mais tempo era inevitável. A única coisa capaz de superar aquela inércia veio com a vontade de comer alguma coisa e tomar um café. Percebi pelo barulho que o jornal acabara de ser colocado à porta. Atentei para pequena manchete no canto do jornal que discorria sobre a dependência de jovens Chineses viciados em internet. A matéria abordava o tratamento maquiavélico a que esses jovens chineses eram submetidos, inclusive com choques elétricos, observando que já houve até mortes durante o tratamento (veja no Google). Fiquei estupefato. Fato é que muitos pais lidam com esse tipo de problema. Normalmente o primeiro contato com um computador dá-se aproximadamente quando a criança tem apenas seis anos, ou até com menos. E nunca mais pára. Lembro-me de que na época do aparecimento do computador, todos acreditavam que, para terem sucesso na vida, o contato com a informática era condição sine qua non. Essa idéia fomentou a cumplicidade de muitos pais no sentido de munir os jovens com máquinas cada vez mais poderosas, capazes de suportar jogos cada vez mais pesados e criativos. Até eles mesmos se envolviam com os jogos, principalmente o pai. A informática evoluiu tanto, que hoje em dia ela está presente em quase tudo o que fazemos. Facilitou, e muito, a nossa vida. Dou risadas quando penso na velha máquina de escrever. Fiz curso de datilografia! E pensar que eles nunca fizeram tal curso e digitam com uma rapidez incrível. Criaram linguagem diferente de forma a possibilitar interagirem com várias pessoas ao mesmo tempo sem embaralharem as idéias. É o tal cérebro multitarefa. Fantástico! Tudo seria lindo se não houvesse o lado triste da história. Muitos se tornaram dependentes dessa “droga” de internet. Vivem enclausurados dentro do quarto, entrando pela madrugada em uma jornada insana. Trocam-se os dias pelas noites na maior parte das vezes. Pálidos, não praticam nenhum tipo de atividade física, o que é péssimo para a saúde física e mental (vejam a reportagem da Revista Veja, desta semana, 16 de janeiro 2013) Como enfrentar o mal sem conflitos? Eis a questão. Pior é que vem a maioridade e nem todos conseguem perder essa nefasta dependência. Na minha modesta opinião, acho que não há como fugir da solução radical, exceto a escolhida pelos Chineses. Desativar os computadores seria opção. Mas, por incrível que pareça, isso gera até crise conjugal, uma vez que, nem sempre pai e mãe estão do mesmo lado. As mães justificam que preferem verem os filhos na Internet a tê-los longe das vistas, sujeitos a se tornarem viciados em drogas. Pessoalmente, considero esse argumento, embora considerando a dependência das drogas realmente muito mais temível, não posso deixar de ponderar que tal raciocínio é por demais falacioso. Isso porque ambas as situações ocupam extremos de naturezas diferentes, mas igualmente perniciosas, de forma que a presença da primeira não pode justificar a ausência da segunda. É preciso ter pulso firme e menos pena. Impor limites, em que pese os apelos e citações de colegas como exemplo. Não querem ser diferentes dos amigos. Os parceiros de jogos, desconhecidos que se tornam verdadeiros amigos virtuais, com os quais não podem perder contato. Chantagens emocionais também não faltam. Difícil não ceder! Contudo, o mal progride, em detrimentos dos estudos e das atividades físicas, ambos essenciais para um jovem. Acho que, assim como ocorre com o fumo e a bebida, deveria haver por parte das autoridades campanhas de conscientização para esse novo vício tão danoso para os nossos jovens. Este mal atingiu o meu filho mais novo! Esta é a minha modesta opinião sobre o assunto e também o meu grito de alerta!.
Té....
Era feriado. Lá fora a chuva compartilhava com o vento um dia escuro e convidativo ao recolhimento caseiro. A preguiça falava mais alto. Permanecer na cama por mais tempo era inevitável. A única coisa capaz de superar aquela inércia veio com a vontade de comer alguma coisa e tomar um café. Percebi pelo barulho que o jornal acabara de ser colocado à porta. Atentei para pequena manchete no canto do jornal que discorria sobre a dependência de jovens Chineses viciados em internet. A matéria abordava o tratamento maquiavélico a que esses jovens chineses eram submetidos, inclusive com choques elétricos, observando que já houve até mortes durante o tratamento (veja no Google). Fiquei estupefato. Fato é que muitos pais lidam com esse tipo de problema. Normalmente o primeiro contato com um computador dá-se aproximadamente quando a criança tem apenas seis anos, ou até com menos. E nunca mais pára. Lembro-me de que na época do aparecimento do computador, todos acreditavam que, para terem sucesso na vida, o contato com a informática era condição sine qua non. Essa idéia fomentou a cumplicidade de muitos pais no sentido de munir os jovens com máquinas cada vez mais poderosas, capazes de suportar jogos cada vez mais pesados e criativos. Até eles mesmos se envolviam com os jogos, principalmente o pai. A informática evoluiu tanto, que hoje em dia ela está presente em quase tudo o que fazemos. Facilitou, e muito, a nossa vida. Dou risadas quando penso na velha máquina de escrever. Fiz curso de datilografia! E pensar que eles nunca fizeram tal curso e digitam com uma rapidez incrível. Criaram linguagem diferente de forma a possibilitar interagirem com várias pessoas ao mesmo tempo sem embaralharem as idéias. É o tal cérebro multitarefa. Fantástico! Tudo seria lindo se não houvesse o lado triste da história. Muitos se tornaram dependentes dessa “droga” de internet. Vivem enclausurados dentro do quarto, entrando pela madrugada em uma jornada insana. Trocam-se os dias pelas noites na maior parte das vezes. Pálidos, não praticam nenhum tipo de atividade física, o que é péssimo para a saúde física e mental (vejam a reportagem da Revista Veja, desta semana, 16 de janeiro 2013) Como enfrentar o mal sem conflitos? Eis a questão. Pior é que vem a maioridade e nem todos conseguem perder essa nefasta dependência. Na minha modesta opinião, acho que não há como fugir da solução radical, exceto a escolhida pelos Chineses. Desativar os computadores seria opção. Mas, por incrível que pareça, isso gera até crise conjugal, uma vez que, nem sempre pai e mãe estão do mesmo lado. As mães justificam que preferem verem os filhos na Internet a tê-los longe das vistas, sujeitos a se tornarem viciados em drogas. Pessoalmente, considero esse argumento, embora considerando a dependência das drogas realmente muito mais temível, não posso deixar de ponderar que tal raciocínio é por demais falacioso. Isso porque ambas as situações ocupam extremos de naturezas diferentes, mas igualmente perniciosas, de forma que a presença da primeira não pode justificar a ausência da segunda. É preciso ter pulso firme e menos pena. Impor limites, em que pese os apelos e citações de colegas como exemplo. Não querem ser diferentes dos amigos. Os parceiros de jogos, desconhecidos que se tornam verdadeiros amigos virtuais, com os quais não podem perder contato. Chantagens emocionais também não faltam. Difícil não ceder! Contudo, o mal progride, em detrimentos dos estudos e das atividades físicas, ambos essenciais para um jovem. Acho que, assim como ocorre com o fumo e a bebida, deveria haver por parte das autoridades campanhas de conscientização para esse novo vício tão danoso para os nossos jovens. Este mal atingiu o meu filho mais novo! Esta é a minha modesta opinião sobre o assunto e também o meu grito de alerta!.
Té....