Sandy: no olho do furacão

 

  Hoje, finalmente o tempo deu uma trégua nos Estados Unidos. Enquanto isso, as previsões meteorológicas indicavam que o furacão Sandy perdeu um grau em sua escala e foi classificado com o título de tempestade extratropical, segundo o centro de vigilância de furacões norte-americano.

 

  Mesmo assim o fenômeno climático extremo possui uma varredura de 1.600 Km de extensão. Caso ocorresse no Brasil, poderia destruir boa parte da costa nordestina, por exemplo. Não obstante, o nosso país vem sendo afetado por fenômenos da natureza, não tão grandiosos quanto o Sandy, mas o suficiente para causarem estragos de proporções relevantes. No contexto, destacam-se as tempestades em Santa Catarina, ocorridas ao longo dos tempos. O grande questionamento é se estamos preparados para enfrentar estados de calamidades públicas, tais quais os americanos enfrentaram na ocorrência do furacão Katarina, que devastou Nova Orleans em 2005, e por ocasião da atual situação? Paira uma grande dúvida no ar.

 

  O nosso país possui virtuosos pesquisadores e grandes instituições que podem dar uma boa resposta. Mas, não devemos se esquecer da precariedade do nosso sistema de saúde, onde incluem os hospitais públicos. No contexto, entram no circuito todas as outras modalidades de assistências, necessárias à sobrevivência, tais como: abrigo, água, alimento e energia elétrica.

 

  O bom é poder saber que os americanos possuem uma boa conduta de evacuação da população e agem com a antecedência necessária.  A catástrofe foi inevitável e os moradores de algumas cidades, como Nova Jersey e Nova York, puderam viver momentos de tensão, enquanto permaneciam no olho do furacão.

 

(Imagem: Google Search)