ALEXANDRIA - PARTE I
ALGUMAS REVOGAÇÕES HISTÓRICAS
O SONHO DE ALEXANDRIA – A história de Alexandria, cidade mística está ligada a um sonho de acordo com a legenda. HÓMERO teria aparecido em sonho a ALEXANDRE O GRANDE incitando-o a criar uma cidade que levará seu nome. O chefe MACEDONIANO sonhava de construir uma cidade à beira do mediterrâneo, para fazer um porto necessário e potente para o Egito. Desta forma seguindo as ordens, a Alexandria foi fundada em 331 antes JC , e construída pelo arquiteto grego DINOCRATE. Alexandre o grande faleceu na BABILONIA em 323 antes JC, sem ter tido a chance de rever esta cidade levando seu nome, onde portanto ele foi enterrado. Principal cidade dos PTOLOMÉOS, Alexandria foi durante séculos a maior cidade do mediterrâneo oriental. Ela foi celebre principalmente por seu farol e sua grande biblioteca que nos evocamos logo a seguir.
Após a morte de Alexandre, seus generais repartiram seu império. Um deles, PTOLOMÉO, companheiro de infância de Alexandre, tornou-se rei do Egito e iniciou uma dinastia que reinou por mais de 300 anos. SEIZE soberano Grego da dinastia dos LAGIDES levaram este nome. Como seu desejo de reunir os Gregos e os Egípcios. PTOLOMÉO PRIMEIRO dito “SÔTER” ( o salvador), instaurou o culto de SÉRAPIS sob a forma de um Deus barbudo com mechas contornando sua testa. Com seu aspecto, identificando muito SÉPARIS e PLUTÃO, Deus Grego dos mortos, outros viram nele OSIRIS, Deus Egípcio, marido de ISIS, Deus salvador, morto e ressuscitado, que garantiu a sobrevida do lado de lá. Em suma, SÉRAPIS é um Deus de aspecto Grego, mas de origem Egípcia.
Alexandria, capital do Egito, se torna um polo cultural e científico no mundo Helenístico. À diferença de Atenas, Alexandria que deve ter atingido 600.000 habitantes, sem contar os escravos, é desde então uma cidade cosmopolita: Egípcios, Gregos, Judeus da Palestina, mercenários vindo dos quatro cantos do mundo para se alistar nos exércitos do rei PTOLOMÉO, entre eles SCYTHES (russo de língua iraniana), dos THRACES (Turcos e Búlgaros)e de GÁULESES. Os alexandrinos, que são um misto de Egípcios (descendentes de povos vivendo nos tempos dos Faraós) de Gregos, de Romanos e de outras raças, não conseguem reconhecer suas origens. No momento de passagem para o lado de lá, eles mostram o que os arqueólogos qualificam de “passaporte alexandrino” onde aparece dupla aparência.
O FAROL DE ALEXANDRIA – O farol de Alexandria foi construído à leste da ilha de PHAROS. É o terceiro das sete maravilhas do mundo. Inspirado sobre o reinado de PTOLOMÉO PRIMEIRO, ele foi completado em 279-280 antes de JC sobe o reino de PTOLOMÉO II. De altura em torno de 135m, esse farol foi inicialmente construído para guiar os navios. Em seguida ele inspirou um grande numero de poetas e escritores por longo tempo, mesmo após seu desabamento entre o 4º. e o 14º. séculos após JC., descobertas sub marinas desenvolvidas em 1994 permitiram encontrar alguns restos do farol e principalmente, possibilitaram de atualizar os vestígios faraônicos e estatuas colossais de granito esfinge e colunas.
A GRANDE BIBLIOTÉCA – A grande biblioteca foi fundada no início do 3º. século antes de JC. Forçado a fugir de uma mudança política, DEMÉTRIOS DE PHALLÈRE, filósofo e político encontrou refúgio em Alexandria. Com o acordo de PTOLOMÉO, DEMÉTRIOS decide de realizar um projeto de nível universal, com a ambição de reunir no mesmo lugar para o conhecimento do mundo. Ele foi o fundador da grande biblioteca e do museu. Jamais empreitada nenhuma tenha sido realizada sua obra com tanta semelhança. Os homens e os livros vindos de todos os cantos do mundo com abundancia. Uma inacreditável caçada foi lançada pelas autoridades alexandrinas. DE verdadeiros “caçadores de livros” se miraram para sulcar os principais mercados do mundo mediterrâneo, utilizando todas os meios necessários à procura de manuscritos. Em outro, desde que um navio atracar na Alexandria, soldados subiam a bordo e traziam os manuscritos que encontraram e levavam para a grande biblioteca, onde eram recopiados através das escribas e, de acordo com a importância do manuscrito, a original ou a cópia eram conservadas pela autoridades para enriquecer aquilo que era conhecido como ( o fundo dos navios ). Os rolos reunidos eram etiquetados e arrumados com disciplina, em seguida eram arrumados em caixas. No interior dos armários murais, foram encontrados todos em muitas versões: HOMÉRO, SOPHOCLE, EURIPIDE, ANAXIMANDRE, HIPPOCRATE, ARISTOTE, etc.
A biblioteca de Alexandria ficou a maior biblioteca do universo e, reagrupando mais de 700.000 obras, tornando assim de Alexandria o polo do Saber, Cultura e Civilização.