ATÉ POSSO ACREDITAR

                              (texto redigido em 1989)
Ontem no programa de TV da Silvia Popovik discutiram-se 19 casos de casais com grande diferença de idade, ele coroa e ela novinha, ou vice-versa, sendo os debatedores pessoas envolvidas nessas situações. A “conclusão” a que chegaram é que o importante é os dois se gostarem, bolas para o resto, para o preconceito da sociedade. Acontece, porém, que eles não foram ao cerne da questão. A minha opinião sobre o assunto é bem mais cáustica. O que existe, na realidade, nesses casos, é um interesse paralelo por parte do mais jovem, a menos de situações muito especiais, o que passo a explicar.
Se uma moça famosa, bonita, com posses, por exemplo uma Luma dessas que aparecem na mídia, se casar (após famosa) com um senhor bem mais velho, tipo comum, não famoso, não da classe rica, será amor por parte dela.
Na mesma situação, se um homem novo, famoso, com dinheiro, tipo colunável, vir a se casar com uma coroa classe média baixa, sem status, sem maiores atrativos físicos, meio gordota, será evidenciado amor por parte dele. Mas não! O que se observa na maior parte das vezes é uma coroa com posição e dinheiro, casar-se com uma jovem bonita não famosa e sem grana (ou uma coroa rica, badalada, casar com um Zé Mané tatuado, mais “tronco e membros do que cabeça”. Aí, meus caros, o interesse do jovem é o que conta. É preciso que se digam as verdades e deixem-se de fazer teorias.
Uma situação semelhante a do John Lennon com a Yoko, aí sim, até posso acreditar, parece que existiu amor.
Karpot
Enviado por Karpot em 05/10/2012
Reeditado em 26/01/2015
Código do texto: T3917812
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