ÓDIO DEVORADOR DA ALMA
ÓDIO DEVORADOR DA ALMA
Uma das mais lamentáveis atitudes do ser humano é guardar rancor de alguém. Diz um pensador: “Que te roubem que te caluniem, isso nada significa, a menos que continues a pensar no que te aconteceu”.
Realmente o mal não está propriamente, no mal em si, porém, em guardarmos ressentimentos.
Sabemos ser o maior prejudicado quem ocasiona a intriga ou maledicência.
Cedo ou tarde será corroído pelo remorso, que é monstro devorador.
Grande mérito existe em saber perdoar, reconhecer as circunstancias decorrentes de certos atos involuntários.
A ignorância quase sempre é a causa. Os complexos concorrem grandemente para determinados comportamentos.
Problemas de família, recalques, frustração levam à neurose, quando não à obsessão.
As origens de ambos os males são não raro, de ordem psíquica. O estudo da doutrina, preces e meditações serão ótimos recursos como terapia curativa.
Tais situações constituem provas redentoras, necessitando de muita renuncia e compressão.
O algoz é mais digno de piedade que propriamente a vítma. Devemos lamentar, sim, quem contrai dividas felizes os que estão preparados para resgatá-las.
Odiar é próprio dos seres mesquinhos, enquanto perdoar é das almas grandes!
Extraído do Jornal – Despertador
Idalina de Aguiar Matos