*CÍNICA PROGRESSÃO ARITMÉTICA*

Você sabe o quanto está pagando, em sua conta de energia elétrica, à título de Contribuição de Custeio de iluminação Publica?

Pois é, verifiquei que me cobram + de 10%, calculado sobre o valor da conta de consumo que vem inserida mensalmente na mesma. Isto é, a CEMIG cobra nas contas dos consumidores e repassa o resultado para os cofres municipais. Confira na sua conta!

E ainda que a Prefeitura cobra no IPTU, anualmente, para a mesma finalidade de iluminação pública, de lotes sem construção.

Pelo que pude apurar, em Juiz de Fora tem uma lei municipal que diz quanto um cidadão tem que pagar.

Considerando que todos pagamos tal “Contribuição” a arrecadação sempre é aumentada e Tesouro Municipal é mais e mais prenhe de recursos, e ninguém fiscaliza como e quanto se usa tais recursos polpudos.

Perguntas:

Quanto seria arrecadado pela CEMIG e quanto seria transferido ao Erário Municipal?

Quanto a Prefeitura arrecadaria de tal contribuição nas contas de IPTU?

Quanto a Prefeitura gastaria para a iluminação pública de nossas ruas?

Nas cidades (a maioria delas), onde não se cobra do cidadão, tal Contribuição, a iluminação Pública é melhor ou pior do que a nossa? Por que não oneram seus cidadãos com mais essa contribuição?

Qual o “milagre” que tais cidades fazem para iluminar suas ruas sem cobrar, descaradamente, do cidadão?

Juiz de Fora merece mesmo o título de pioneira, já que há anos tem tal forma de cobrança e somente agora Rio de Janeiro (antiga capital do Brasil) e São Paulo (uma das maiores cidades do mundo) estão pensando em fazer tal cobrança. Soube que R$.3,00 para as residências e R$.9,00 para o comércio/indústria, e, está, o povo, “botando a boca no trombone” falando em contestar judicialmente tal cobrança,e nós, “cariocas do brejo”, anos luz à frente deles, já somos velhos contribuintes, pagando por postes com lâmpadas acesas durante o dia e muitos apagados à noite.

Como estará a contabilidade da Prefeitura na prestação de contas de tal Contribuição de Custeio?

E tomem apagões...

Vicente de Paulo Clemente