A Força do Ter ou do Poder
Alguém já disse que “entre duas forças iguais, vence a que tem razão”. E quando são diferentes?
A prática tem mostrado que a razão fica ao lado do Ter ou o do Poder. Dificilmente, quem é desprovido dessas duas forças alcança a razão. Quem pode contratar o melhor advogado certamente terá maior chance de ser absolvido de uma determinada acusação.
A história tem mostrado até a “fabricação de réus” com o propósito de livrar o verdadeiro culpado. No momento em que alguém assume um determinado crime, na condição de réu confesso, quase sempre se interrompe a investigação, por uma questão lógica processual.
E se o réu foi comprado?
Pessoas de parcas economias (e de caráter também) já têm assumido esse papel, submetendo-se até a prisão, sob a garantia de que enquanto ela perdurar, sua família terá uma “boa pensão", melhor ainda de que se o provedor estivesse em liberdade.
Pode até parecer coisa de cinema ou de novela, mas isto já tem acontecido na realidade, para isentar quem detém o poder ou um bom patrimônio.
Para que pobre com razão?
Fica tudo como dizia o personagem Justo Veríssimo do saudoso humorista Chico Anysio: “Eu quero é que pobre se exploda”.
Razão é para quem TEM ou PODE.