"Como o Estresse Faz Você Perder Seus Objetivos de Vista"
Caiu na rotina, está insatisfeito e, mesmo assim, não consegue mudar seus hábitos? Parte da culpa pode estar na interação de dois “hormônios do estresse” em seu organismo: o cortisol e a adrenalina.
Em estudo publicado recentemente no periódico Journal of Neuroscience, um grupo de pesquisadores analisou como esses dois hormônios podem prejudicar nosso foco em objetivos e metas. Para isso, eles reuniram 69 estudantes universitários e os dividiram em quatro grupos: um deles tomou pílulas de hidrocortisona (que aumentam os níveis de cortisona no corpo); o segundo tomou yohimbina (substância que aumenta a produção de adrenalina); o terceiro tomou as duas substâncias, e o último tomou placebo.
Na primeira etapa do estudo, eles deveriam realizar uma tarefa em um computador, pela qual ganhariam uma recompensa de sua escolha (chocolate ou laranjas) e poderiam comer o quanto quisessem.
Em seguida, tiveram a opção de realizar outra tarefa (mais difícil) e ganhar uma recompensa diferente – ou continuar só com a primeira. Os participantes que tomaram o placebo ou apenas uma das substâncias decidiram realizar a tarefa mais difícil e ganhar a nova recompensa.
Aqueles que tomaram as duas substâncias, porém, se contentaram em manter a “rotina”, mesmo que já não estivessem tão satisfeitos com a recompensa. Por meio de ressonância magnética, os pesquisadores perceberam que esses participantes apresentavam atividade reduzida em duas regiões do cérebro ligadas ao comportamento direcionado a metas (o córtex orbitofrontal e o córtex pré-frontal medial). Em contraste, todos os participantes apresentaram o mesmo nível de atividade nas regiões ligadas ao desenvolvimento de hábitos.
Se quiser se tornar mais focado, combater o estresse pode ser uma boa estratégia.
Em estudo publicado recentemente no periódico Journal of Neuroscience, um grupo de pesquisadores analisou como esses dois hormônios podem prejudicar nosso foco em objetivos e metas. Para isso, eles reuniram 69 estudantes universitários e os dividiram em quatro grupos: um deles tomou pílulas de hidrocortisona (que aumentam os níveis de cortisona no corpo); o segundo tomou yohimbina (substância que aumenta a produção de adrenalina); o terceiro tomou as duas substâncias, e o último tomou placebo.
Na primeira etapa do estudo, eles deveriam realizar uma tarefa em um computador, pela qual ganhariam uma recompensa de sua escolha (chocolate ou laranjas) e poderiam comer o quanto quisessem.
Em seguida, tiveram a opção de realizar outra tarefa (mais difícil) e ganhar uma recompensa diferente – ou continuar só com a primeira. Os participantes que tomaram o placebo ou apenas uma das substâncias decidiram realizar a tarefa mais difícil e ganhar a nova recompensa.
Aqueles que tomaram as duas substâncias, porém, se contentaram em manter a “rotina”, mesmo que já não estivessem tão satisfeitos com a recompensa. Por meio de ressonância magnética, os pesquisadores perceberam que esses participantes apresentavam atividade reduzida em duas regiões do cérebro ligadas ao comportamento direcionado a metas (o córtex orbitofrontal e o córtex pré-frontal medial). Em contraste, todos os participantes apresentaram o mesmo nível de atividade nas regiões ligadas ao desenvolvimento de hábitos.
Se quiser se tornar mais focado, combater o estresse pode ser uma boa estratégia.