" Os vampiros também choram "

Afinal, o amor é um filme?

É "ridículo", eu diria, a banalização que algumas pessoas são capazes de demonstrar, vivendo sob a sombra da idolatria, do fanatismo e da curiosidade interminável acerca da vida dos chamados "famosos".

Quanta perda de tempo e quanto "ganho de nada" dedicar a vida a saber se "um vampiro traído" perdoará ou não "a mocinha", diga-se de passagem, humana. E por ser humana, talvez compreendida pelo seu ato, afinal, é da essência desses seres - nós - a possibilidade do erro.

É provável até (não duvide da capacidade que os humanos têm) que o vampiro, vilão no mundo da fantasia, do irreal, transforme-se também no vilão dessa história da vida real. Por quê? Porquê foi incapaz de perdoar a pobre mocinha!

[ ...seu vampiro #?!%*>$*@# !!! ]

Enquetes, discussões na mídia, reportagens frequentes e sabe-se lá mais o quê! Tudo para mostrar que a humana traiu o "mordedor de pescoços". Quanta bobagem!

Confunde-se o filme com a realidade desses famosos, que são tão simples e de carne e osso como nós.

Incentiva-se o perdão romantizado, mas não com o desejo altruísta de que o casal seja feliz, mas para que a saga quem sabe continue. É mesmo ridículo pensar que a cinematografia é idêntica à vida que se leva fora das telas.

E se o vampiro não perdoá-la?

Talvez ele não perdoe mesmo. E antes que alguns se esqueçam disso. Ele é humano. E humanos erram e acertam, dão alegrias e magoam, reavivam uma história de amor, mas também criam traumas, sentem raiva, indignação, desiludem-se...

Ah! Os "vampiros" também choram.

Paulo Hirami
Enviado por Paulo Hirami em 02/08/2012
Reeditado em 02/08/2012
Código do texto: T3809235
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