Há um limite para tudo! Até para o perdão!
Um dia já me fizeram de tapete e pisaram em mim, limparam os pés nas minhas costas, e cuspiram no meu rosto.
Mas eu sempre ouvi dizer que o perdão é o remédio para tudo, então eu perdoei!
Já me humilharam e riram dá minha tristeza e caçoaram da minha capacidade de ser alguém...
Mas eu sempre ouvi dizer que nós não devemos pagar o mal com o mal, eu me distanciei dos opressores e eu deixei o lugar livre para eles brilharem.
Um dia jogaram um tapete imenso no chão para que eu passasse por cima e justo quando eu estava no meio do caminho, puxaram este tapete, e riram da minha queda!
Mas como eu sempre ouvi dizer que nós devemos perdoar o nosso irmão eu me levantei sorrindo e perdoei o acontecido!
Até que um dia, eu me enfastiei de perdoar a maldade.
Aquela maldade que insiste, que mesmo que você perdoe a pessoa por dez vezes, por cem vezes esta pessoa ainda vai te trucidar!
Eu aprendi com tudo isto que eu existo, e que há um certo limite para perdoar alguém, senão a vida nunca vai me perdoar por eu me anular!
Se eu não me amo, é porque eu me abandono, e eu agindo assim acabo estimulando as pessoas de má fé, que se sentem no direito de me invadir porque pensam que eu não tenho dono!
Hoje em dia...
Ai daquele que quiser me fazer de tapete, ai daquele que me derrubar no meio do caminho...
E ai mais ainda daquele que me humilhar, desaparecerá do meu mundo e morrerá no meu pensamento, é assim que se extermina um invasor!
E por favor, nunca mais me peçam para colocar flores num vaso que contém ácido!
Perdão, amor e carinho eu sou dou a quem merece!