Você conhece o AA?
Alcoólicos Anônimos (AA), já foi provado pela medicina que é uma doença. Tenho certeza que lá nas salas do AA, ninguém irá dizer que foi um amigo ou parente que o forçou a fazer o que não queria, em fim se tornar um coitadinho.
Todos reconhecem a sua doença, e mais importante, não usam máscaras, falam de coração aberto.
O mais bonito nas falas é quando a maioria reconhece o valor da família em todos os momentos do processo para o tratamento.
Os que não foram abandonados por seus familiares, dão graças à Deus. E falam da importância da família nos piores momentos do tratamento.
E os que são abandonados pela família, encontram entre si os verdadeiros amigos, muitos formam até outra família.
Vejo tanta verdade dita por eles em seus depoimentos, que sinto um certo ódio nas falas dos políticos de hoje.
Nos nossos governantes, pessoas que nos dão a palavra que irão lutar por nossos interesses. E nós damos nosso voto de confiança. E a maioria, quando eleitos sentam em suas cadeiras, esquecem as promessas, e passam a viver para seus próprios interesses.
Também me revolta aqueles que se acham perfeitos e julgam os doentes de sem vergonha, fazem piadas, queimam, batem, em fim não ajudam e ainda colocam mais para baixo um irmão doente.
Nestes grupos você encontrará pessoas incríveis, profissionais de todas as áreas. Só falta alguém que lhes estenda a mão, leve ou ajude a procurar tratamento para sua doença.
Se você conhece alguém que tem problema com álcool,ou algum tipo de dependência química. Não abandone, ajude, fale do AA.
Veja no irmão o rosto de Jesus, e ele será mais um fora da triste realidade da vida, de marginalizado, excluído dessa sociedade de muitas mentiras, promessas, e pouco interesse daqueles que têm o poder.
O AA não tem partido político, religião.
Em alguns lugares até são dirigidos por líderes religiosos. As igrejas católicas cedem espaços para as reuniões diárias.
O anonimato é mantido, ninguém será apontado em lugar público como
um membro do AA. Tudo que é falado na sala, ficará lá.
São auto suficientes, ou seja, vivem das coletas espontâneas de seus
membros. Os visitantes não contribuem durante a coleta.
O método que usam para a recuperação, da doença é feito por seus membros, compartilhando entre si as suas experiências semelhantes em sofrimentos e na recuperação diariamente nas salas.
Evitando assim as recaídas, o primeiro gole.
Só por hoje.