O mal do século XXI é a solidão
Atualmente temos Internet, celular, e-mail, várias formas e maneiras de nos comunicarmos com as pessoas do mundo inteiro.
E, apesar de toda esta tecnologia ao nosso alcance, estamos cada vez mais sozinhos.
A família perdeu o sentido do que é SER família.
Não há mais almoços aos domingos, conversas jogadas ao vento nas portas das casas ou na sacada de um sobrado.
Em suma, o diálogo não está mais acessível, pele a pele, corpo a corpo, e sim está nas mãos, especificamente nos dedos que se comunicam, ao invés da voz, com exceção do celular.
Não há mais calor humano.
Nessa era digital, as pessoas estão se tornando mais frias, desprovidas de sentimentos, de amor ao próximo.
Há ativistas sim, mas a grande maioria luta por uma causa através da tela de um computador e não corpo a corpo, como deveria ser.
Isso realmente seria uma luta?
Jogando no PC vários documentos que chocam a nossa visão, mas e a luta, onde fica?
As pessoas estão perdendo a noção do SER, do existir e por isso pensam somente em TER, para mostrar aos outros que são as melhores, mas não são, nesse grande Universo somos apenas uma poeira cósmica pairando no ar.
Apesar das conquistas feitas pela humanidade, da alta tecnologia, estamos muitos distantes de SER uma grande família neste mundo que foi criado por Deus.
Estamos cada vez mais distantes de Deus e das pessoas, pois a solidão está cada vez mais presente em nossas vidas.
Todos os dias deparo-me com pessoas falando sozinhas. E quando percebo, estão falando ao celular.
Já não tem mais contato com as pessoas que estão ao lado, seja num assento de ônibus, metrô ou mesmo na rua.
Estão falando com alguém no celular e ao mesmo tempo estão sozinhas.
Cada um imerso em sua própria loucura, mas no fundo todos querem um aconchego, um colinho de mãe.
Nascemos e morremos sozinhos, mas será que temos que viver sozinhos?
O mal do século XXI é a solidão.