“EBULIÇÃO HORMONAL”

São os afloramentos do instinto inerentes a toda as espécies, porém só os humanos podem burilar ou não tal instinto, colocando outros elementos para serem coadjuvantes em quaisquer tipos de relacionamentos. Partindo desta linha de raciocino, partilho com os ávidos leitores deste texto, como enriquecer sua excitação ou o popular tesão.

Mas o que seria essa excitação? Um instinto egoísta que devora, emerge e rompe na sua sede hormonal de buscar prazeres até bizarros? Imagino houver uma unanimidade em dizer que essa euforia da excitação impetuosa, muitas vezes não passa de um vilão no relacionamento. Na hora que ele é inoperante de conseguir evoluir além-cama e aglutinar outros sentimentos indispensáveis na construção do amor mútuo a dois.

Mesmo assim, muitos equivocadamente vinculados unicamente por essa força que cega toda razão, decidem se casarem. Ai é quando o iminente acontece, a então descomunal atração declina, infelizmente porque não se soube conduzir toda essa "erupção" quando ela estava no ápice para impressionar sua suposta paixão em outras virtudes que enriquecessem o “urânio do instinto”, na fase de baixa temporada hormonal ou de tesão.

E assim, vários casórios naufragam no mar do seu instinto irracional egocentricamente por ser o único protagonista da relação. Não se sabe se por medo de mostrar que fora tal potência, não iria conseguir impressionar sua paixão, um ou ambos não abri espaço para uma fusão de outras qualidades essenciais para que se atinja o maior ápice de um casal. Um relacionamento sólido e eterno.