NO RINGUE: JUSTICA X JUSTICA .

O mais importante jornal de Minas escancara nesta data em toda uma pagina reportagem sobre o demorado retorno do TJMG (a exemplo de qualquer tribunal Brasil afora) as causas impetradas por cidadãos, recursos demorados que fizeram com que estes batessem as portas do CNJ, com processos que se arratam por ate 30 anos. Tomando quatro cidadãos (entre milhares) insatisfeitos como exemplo cada um com sua vida parada ou seu retorno estacado, fica tangível em alguns deles a situação de prejuízo irreversível.

Esta visível que tudo vem na contra Mao da celeridade em qualquer tribunal, mas num pais onde as decisões a favor do governo têm resposta imediata e são tomadas no bater do martelo a ponto de acertar o dedo do magistrado tal e a rapidez, esse mesmo governo tem um batalhão de advogados para usar todo o dinheiro que deveria atender ao cidadão para ganhar tal batalha judicial e se houver uma derrota ira pagar com condições que o reclamante sequer poderá aproveitar todo o esforço e perda de tempo de um processo que se arrastou por anos a fio. Prejuízo esse que vem para a sociedade que produz cidadãos com costumes viciosos a favor de seus interesses e lidando com a morosidade da justiça tal e qual um jogo de xadrez, Ou seja, o cidadão desiste de ir atrás de seus direitos preferindo defender seus interesses e isso não exclui a possibilidade de ficar em alguns casos a margem da lei, ate ser pilhado e ai sim a justiça funcionara célere contra ele, que juridicamente terá recursos para não parar atrás das grades e brincar de gato e rato com a justiça (vide o caso cachoeira) e passando ai sim a querer a vantagem dos longos e demorados resultados que as protelações geram.

O CNJ não conseguira reverter essa queda de braço e iniciara outra contra os juízes já que nao e o favorecimento do cidadão que conta, mas sim um pisao na ferida dos magistrados, outra querela que só ira reduzir o numero de togados a frente das causas o que dara continuidade a inércia jurídica, e se houver confrades poderá haver uma troca de afabilidades que ira por certo desconsiderar a relação fiscal e fiscalizado. Cito como exemplo o Senador Jader (ficha suja) barbalho que nada tem contra o poder judiciario na esfera federal.

Como estou falando do que li nesse importante jornal daqui da nossa terra mineira, (nessa data) li a ainda um artigo do Presidente do Tribunal de justiça que tudo indica estar se despedindo onde este sem qualquer menção a reportagem que que deixa mal e aponta falhas na celeridade do órgão que esteve a frente destaca em sete parágrafos longos e rasgados elogios ao Governador do Estado. Deixando ver que pelo visto entre ele e o chefe do executivo mineiro tudo vai bem. Alias no pensamento de que isso se assemelha a um jogo de xadrez, não e o jogo que vale e sim a jogada, não temos mais nada com o antecessor e sim com o atual que por sua vez não tem responsabilidades passadas, mas daqui por diante....... Bem, por enquanto que esta mal e o cidadão que necessitar da rapidez oriunda do tribunal mineiro que tera que buscar conciliacoes que lhe tiram direitos e bens para resolver suas pendengas ainda em sua geracao.

Pacomolina
Enviado por Pacomolina em 17/05/2012
Reeditado em 18/05/2012
Código do texto: T3672605
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