Homem, quem decide é você.

Precisamos aprender que na vida tudo nos é cobrado. Existe algo que é pessoal e real - o poder de decidir. Quem não o faz se vê em dificuldades na vida, porque quando não se decide, alguém decide por você. Então, mais tarde você receberá as consequências de uma decisão que não foi sua.

Vamos entrar num assunto muito recorrente quanto a esse princípio, e que por vezes não é tratado com seriedade como deveria ser.Vamos entrar na terra sentimental masculina, na qual o homem se vê fragilizado diante de uma figura feminina - a mãe.

Certamente você já ouviu falar de vários casos de homens que deixaram suas namoradas ou noivas por causa de sua mãe.

A falta de maturidade emocional colabora para a indecisão e o medo.

Embora a figura materna tenha uma importância relevante, sua atuação tem limites por causa do direito à individualidade e livre arbítrio que o filho possui.

Independente dessa consciência e atitude, o homem é quem decide sua vida familiar futura.

Em meu histórico familiar, por exemplo, posso identificar sem problemas uma situação dessas: meu tio sempre foi muito ligado com minha avó, que logo cedo começou a interferir em seus namoros, que não foram muitos. Ela achava defeito nas moças e fazia pressão sentimental. Hoje, está solteiro com mais de cinqüenta anos e minha avó muito idosa. Quando ela faltar, ele, que está com a saúde debilitada e aparência enfraquecida, terá muitas dificuldades em procurar e encontrar uma companheira.

Seu destino poderia ter sido diferente caso tivesse mantido o foco pessoal.

Decidir, tomar as rédeas da vida, é um ingrediente essencial para a felicidade. Isso é saber que se tem um compromisso acima de tudo, consigo mesmo, pois na história da vida, cada um é o protagonista da sua.

Então, o primeiro ponto a se decidir é no campo sentimental. Saber quem é a moça pela qual ele vai lutar e certificar-se dos sentimentos por ela, e se há recíproca. Depois conversar com a mãe e fazê-la entender que o pelo fato de se estar namorando, não perderá o lugar dela em sua vida e nem a sua afeição.

Se houver qualquer divergência entre ambas, sogra e nora, quem deverá resolver será o rapaz. Pois as afeições da mãe pelo filho sempre serão ternas e perdoadoras.

Que o rapaz continue sendo atencioso e gentil com a mãe, e com o tempo ela perceberá que sua atitude é sem razão.

O que não pode acontecer é a inércia produzida pelo conflito leva o homem a se manter no campo da indecisão, sendo fragilizado, deixa-se levar pela reação da mãe. O medo de magoá-la o leva a não decidir por seu direito de escolha. A maturidade faz parte dessa atitude, na qual terá que enfrentar os medos e tomar as consequências de suas decisões.

Ninguém deve decidir por ninguém, ainda mais no campo pessoal e sentimental, ainda que seja uma mãe zelosa.

Chris Viana
Enviado por Chris Viana em 09/05/2012
Código do texto: T3658573
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