QUANDO O SUPEREGO ANDA DE AUTOMÓVEL.
Por Carlos Sena
Por Carlos Sena
A gente que vive nesse transito louco fica com medo. Medo de ser vitima dos inconsequentes; medo de vitimar inocentes. Com medo. Degredo de civilização que faz do carro uma arma. Que faz de uma moto instrumento pra vencer o tempo, desafiar a lei da gravidade, estabelecer egos mal resolvidos e temerosos de um divã psicanalítico. Que faz dos cidadãos vitima e das vitimas instrumentos de superação traumatológica que invade as urgências e emergências do SUS.
Pelas ruas as motos e os carros se digladiam. Em cima de cada moto a morte anda como se cavalo fosse galopando os dias... Dentro de cada carro, podres poderes se locupletam da direção na mais perfeita tradução de carro enquanto arma. Observem como a grande maioria dos motoristas de carro se conduz dentro deles: mais parecem reis. Rezes, talvez seja a melhor combinação. Não precisamos ser analistas, nem psicoterapeutas para contextualizar certos perfis de motoristas dentro dos carros. Sentem-se os donos do mundo – senhores do bem e do mal. Quando bebem, isto se multiplica, mesmo com o advento da maravilhosa Lei Seca. A lei é seca, mas o sistema permanece “molhado” pelas relações de clientela e das instituições de “CARTEIRADAS” que neste país ainda impera.
Dentro de cada carro um sonho de consumo foi conquistado. Nada contra, pois carro é um bem que se transformou em necessidade. Contudo, para certas pessoas que “comem sardinha” e “arrotam caviar”, o automóvel se transforma em objeto de poder. Com “p” e com “f”. Com “F” vitimisa inocentes. Indecentes projetos humanos que se realizam dentro de um carro pela completa incompetência de se realizarem na ciência, nas artes, no amor, no exercício permanente do altruísmo. Houve um tempo que o DETRAN veiculava a seguinte peça publicitária que culminava no seguinte: “não faça do seu carro uma arma, pois a vitima pode ser você”... Pouco mudou na conduta da maioria de motoristas. Eles continuam fazendo do carro uma arma com um agravante: utilizam-no por ostentação capitalista! Esquecem que os mais avisados – aqueles que se utilizam do automóvel com responsabilidade e respeito ao pedestre imediatamente percebem as carências afetivas, as vidas mal resolvidas por dentro. Por fora, eles (os que fazem do carro uma arma) querem se superar de amores mal resolvidos, sexualidades mal resolvidas, vidas mal resolVIDAS...
Pelas ruas as motos e os carros se digladiam. Em cima de cada moto a morte anda como se cavalo fosse galopando os dias... Dentro de cada carro, podres poderes se locupletam da direção na mais perfeita tradução de carro enquanto arma. Observem como a grande maioria dos motoristas de carro se conduz dentro deles: mais parecem reis. Rezes, talvez seja a melhor combinação. Não precisamos ser analistas, nem psicoterapeutas para contextualizar certos perfis de motoristas dentro dos carros. Sentem-se os donos do mundo – senhores do bem e do mal. Quando bebem, isto se multiplica, mesmo com o advento da maravilhosa Lei Seca. A lei é seca, mas o sistema permanece “molhado” pelas relações de clientela e das instituições de “CARTEIRADAS” que neste país ainda impera.
Dentro de cada carro um sonho de consumo foi conquistado. Nada contra, pois carro é um bem que se transformou em necessidade. Contudo, para certas pessoas que “comem sardinha” e “arrotam caviar”, o automóvel se transforma em objeto de poder. Com “p” e com “f”. Com “F” vitimisa inocentes. Indecentes projetos humanos que se realizam dentro de um carro pela completa incompetência de se realizarem na ciência, nas artes, no amor, no exercício permanente do altruísmo. Houve um tempo que o DETRAN veiculava a seguinte peça publicitária que culminava no seguinte: “não faça do seu carro uma arma, pois a vitima pode ser você”... Pouco mudou na conduta da maioria de motoristas. Eles continuam fazendo do carro uma arma com um agravante: utilizam-no por ostentação capitalista! Esquecem que os mais avisados – aqueles que se utilizam do automóvel com responsabilidade e respeito ao pedestre imediatamente percebem as carências afetivas, as vidas mal resolvidas por dentro. Por fora, eles (os que fazem do carro uma arma) querem se superar de amores mal resolvidos, sexualidades mal resolvidas, vidas mal resolVIDAS...