PLASTICA E CIDADANIA
Por Carlos Sena
Por Carlos Sena
Quero fazer uma plástica na minha alma indormida. Quero curar a ferida do cruel cotidiano que na normalidade se institui. “Afinal, é tão normal ter dissabor, é tão cafona sofrer dor?” Quero colocar botox na cara da miséria moral do Distrito Federal que fede em cada escândalo, em cada roubalheira. Quero laparatomizar a cidadania, extirpar dela a azia que os maus políticos nos causam...
O mal maior está em nós. O mal menor é deveras inalcançado e deve ser esconder na linha do equador. Mais dor do que Eco. Mais tico do que teco. O mal maior está em nós. Górdios nós que nos impedem de votar sem delongas; eleger “songas mongas” que da moral se esquivam e nos privatiza a dignidade por trinta dinheiros.
O mal maior está em nós. Há voz, mas não a utilizamos. Avos dos centavos de soberania que das pessoas restam são roubados por Ali sem Babá – babacas de boa índole que o gigante adormecido ignora. Fenda que a nação se esmera em alastrar. Renda de salários que salafrários não pagam, mas assalariados se garfam pelo leão indomado da fúria estatal.
Prova do mal
Trova do sal
O mal maior está em nós como a cantiga da perua que é sempre uma só: vem eleição e a gente bate palmas pros candidatos, não vê defeitos neles, vota neles e eles, eleitos nos vetam. Vetam a saúde, vetam a educação, vetam o coração e a boa intenção. Há eleição batendo em nossa porta. Cadê as promessas feitas? Você lembra? Não? Pois é. Vetemo-los. Anotemos em quem iremos votar em cada pleito municipal, estadual e federal...
Quero fazer uma plástica em minha alma indormida, para que o gigante da própria natureza sejamos nós. Sejamos a voz da dação incontida – danação parida de dentro pra fora para que o planalto central se recupere e seja fiel aos nossos anseios de cidadania maiores.
O mal maior está em nós. O mal menor é deveras inalcançado e deve ser esconder na linha do equador. Mais dor do que Eco. Mais tico do que teco. O mal maior está em nós. Górdios nós que nos impedem de votar sem delongas; eleger “songas mongas” que da moral se esquivam e nos privatiza a dignidade por trinta dinheiros.
O mal maior está em nós. Há voz, mas não a utilizamos. Avos dos centavos de soberania que das pessoas restam são roubados por Ali sem Babá – babacas de boa índole que o gigante adormecido ignora. Fenda que a nação se esmera em alastrar. Renda de salários que salafrários não pagam, mas assalariados se garfam pelo leão indomado da fúria estatal.
Prova do mal
Trova do sal
O mal maior está em nós como a cantiga da perua que é sempre uma só: vem eleição e a gente bate palmas pros candidatos, não vê defeitos neles, vota neles e eles, eleitos nos vetam. Vetam a saúde, vetam a educação, vetam o coração e a boa intenção. Há eleição batendo em nossa porta. Cadê as promessas feitas? Você lembra? Não? Pois é. Vetemo-los. Anotemos em quem iremos votar em cada pleito municipal, estadual e federal...
Quero fazer uma plástica em minha alma indormida, para que o gigante da própria natureza sejamos nós. Sejamos a voz da dação incontida – danação parida de dentro pra fora para que o planalto central se recupere e seja fiel aos nossos anseios de cidadania maiores.