Há ética entre os advogados?
O sr. Marcos Thomaz Barros, que já foi ministro de governo, apareceu no noticiário relacionado às reportagens envolvendo o filho do sr. Eike Batistuta e do contraventor Carlinhos Queda d´Àgua.
Em ambos os casos o sr. Thomaz Barros é citado como advogado das pessoas supracitadas.
Interessante perceber que o escritório do sr. Barros é um dos mais caros, se não o mais caro, desse nosso país Brazuka.
Nada contra a escolha dos advogados sobre as pessoas que irão defender, afinal, "todos são inocentes até prova em contrário", mas a maneira perniciosa como nossos profissionais do direito atuam, mantendo a "farsa" até o final do julgamento ou até enquanto durar o dinheiro de seu cliente, deixa a sensação de um comércio de peixes e não de "direito para todos".
Muitos irão comentar que, como toda profissão, a carreira de direito busca o melhor custo/benefício possível e que não há razão nenhuma para advogados famosos e caros deixarem de ganhar dinheiro só porque seu cliente é descaradamente culpado.
Pois é, mas não deixa de causar tristeza perceber que homens que um dia exerceram cargos públicos, quando retornam à vida privada, esquecem-se rapidamente do tempo em que tinham que pensar, o mínimo que fosse, na sociedade como um todo e voltam-se à mesquinhez de tratar apenas de ver as coisas com olhos de sifrão.
Por que algum advogado mega ultra caro não utiliza seu tempo "pro bono" e busca fazer a defesa do sr. Wellington, já condenado pelo pai do corredor de fórmula 1 sr. Odin?.
(os personagens aqui citados são fictícios e qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas é mera coincidência)