O ANO DO INESPERADO

2011. Um ano marcado pela posse da primeira presidenta brasileira, por tragédias no Rio de Janeiro e, em grande parte, no Japão, onde tsunamis destruíram parte das cidades costeiras, causando a explosão de diversas usinas atômicas. Na Europa, o impensado quase aconteceu: por pouco, parte dos países integrantes da U.E. foram à bancarrota, levando com eles a moeda única, o Euro. Não bastassem, grandes nomes dos cenários político e artístico, que ajudaram a construir a História do mundo contemporâneo, viram as cortinas do palco da vida se fecharem para sempre.

E não é só, 2011 confirmou o movimento pela LIBERDADE, conhecido como “Primavera Árabe”, que eclodiu no Oriente Médio no final do ano anterior, balançando as estruturas do velho mundo, acostumado ao ditatorialismo, à subserviência de seu povo e às regalias proporcionadas por cargos impostos à força.

E em meio a tantas transformações, houve - como uma ilha perdida num oceano de sofrimento - o casamento de um príncipe inglês com uma plebleia, num desses contos de fadas que parecem saltados da fantasia para a realidade...

Um ano que não deixará saudades, mas que deverá ser revisitado, analisado com afinco, pois só dessa forma a sociedade compreenderá os fenômenos naturais e sociais que se achegarão com o novo ano que acaba de dar seus primeiros suspiros.