8 DE MARÇO, DIA INTERNACIONAL DA MULHER: nada a comemorar.
As brasileiras, pouco ou nada tem a comemorar! Como exemplo emblemático, relembro o fenômeno que nunca sai de moda aqui no Brasil: a violência contra as mulheres___ física, psicológica, verbal, de intimidação e toda sorte de constrangimentos___, que, na maioria dos casos acabam com o omicídio contra o gênero feminino. Esse tipo de delito aqui no Brasil ainda é ( na sua grande maioria ), cercado pelo estígma da irrelevância e impunidade; no nosso meio, é muito comum a convivência com homens violentos, agressivos que, não raro, investirem contra as mulheres e, em consequência, nada responderem juridicamente.
A espiral em escala crescente dos números de mulheres vitinadas por homens___ muitas das vezes, companheiros seus___, é tão somente mais um expediente da ineficiência e ausência do Estado brasileiro; uma organização estatal que não protege seus considadões, não é uma organização social política confiável. portanto, merecedora de inúmeras e constantes intervenções, intervenções essas que no seu conjunto consiga traduzir os anseios e as garantias mínimas para com seus contribuintes, nesse caso esécífico, às nossas mulheres. Outro ponto que nos toma de assalto, é a fácil constatação de que toda essa barbárie contra as mulheres se passa sob as basbas do judiciário brasileiro,uma instância da organização estatal que em muito podia contribuir no sentido de minimizar essa modalidade de violência; a saga da violência generalizada e banal contra as mulheres segue seu caminho impune num universo contingencial humano marcado pela maioria feminina, estas práticas impetradas contra o maior patrimômio pessoal das mulheres: a vida e sua inviolabilidade.
Nos parece uma incoerência sem precedentes, uma injustiça desmedida contra o sexo "frágil" que em muito evidencia a verdadeira essência da natureza humana do "macho": um idivíduo biológico programado e potencializado para a violência ! O novo código social vigente do século XXI não coaduna com tais práticas, pelo contrtário, abomina tais comportamentos. Há no meio social vigente nacional um verdadeiro clamor no sentido de que as instituições brasileiras tidas como democráticas, assumam parante o segmento feminino, um compromisso prático e eficaz frente às violências sofridas conra as nossas mulheres. Chega de hipocrisia, de faz-de-conta, assim como os homens, as nossas mulheres também, são merecedoras do nosso respeito e dignidade.
Neste dia alusivo às mulheres, nada temos à comemorar, digo nós, por que não há sentido falar em vida plena sem a imprescindível presença feminina; Se há tamanha violência contra o gênero feminino, é por que a nossa sociedade também encontra-se enferma e severamente doente, só uma sociedade doente e pervessa como a nossa poderia ser palco de tamanha atrocidade endereçada às mulheres. Queremos e temos o direito de viver numa cominidade social igualitária, justa e fraterna. Emquanto ouver violência e matanças femininas aqui no nosso país, mais distantes estaremos de sermos considerados uma sociedade equânime.