Bolsa barriga ou incentivo à gravidez irresponsável?

Prólogo

Ontem (8/Mar) comemorou-se o Dia Internacional da Mulher. Para mim foi um dia terrível não pelo fato de mamãe Júlia estar ausente ou pelo descalabro de alguns setores da economia, segurança, saúde e educação em nosso país; também NÃO pelos assassinatos contra as mulheres, só no Estado da Paraíba, nos últimos dois meses (janeiro e fevereiro) de 2012, ter aumentado mais de 200% em relação ao mesmo período de 2011.

O dia 8/Mar NÃO foi bom para mim por ver e ouvir Dilma Rousseff, à noite, em discurso em rede nacional pelo justíssimo Dia Internacional da Mulher, celebrado nessa quinta-feira, destacar o papel da mulher cada vez maior na sociedade brasileira, sobretudo como líder de famílias. Claro que ela precisava ler alguma coisa nessa celebrada data e de excelso valor para enaltecer a autoestima da mulher.

Esse discurso piegas da Tia Dilma NÃO ME CONVENCEU! Algumas leitoras haverão de dizer: "Você é homem. De fato não há por que se empolgar com o nosso dia especial". Não. Com o dia especial e comercial não me importo, mas com a mulher Eu me importo e muito! Ora, temos algo a comemorar? Não temos! Não quero levar em consideração os interesses comerciais pela excelsa data.

Escrevo este texto por outros motivos! No Dia Internacional da Mulher vendem-se ramalhetes de rosas, perfumes, roupas, calçados, bolsas, chocolates, bugigangas outras. Namorados, amantes, esposos, amigos, convidam suas parceiras para um jantar à luz de velas e a mulherada fica feliz pelos presentes recebidos em detrimento dos abraços, afetividades e beijos sinceros outrora rudemente negados. Comemorar o quê?

VOU GRITAR PARA MELHOR SER OUVIDO: COMEMORAR O QUÊ?

O governo está comemorando a entrada de um milhão de novos aderentes ao Bolsa Família. Ora, isso é motivo de tristeza, choro convulso, profunda melancolia. Se houver mais gente entrando nessa sangria lastimosa e destruidora do amor-próprio das pessoas, (mulheres principalmente) é sinal que a fome, a miséria e a pobreza estão aumentando.

O certo seria um milhão de pessoas saindo do programa mazelento para ter uma vida digna, profícua, trabalhando e tendo o que comer pelo menos uma vez ao dia sem precisar esmolar.

BOLSA FAMÍLIA VIRA BOLSA BARRIGA

A decisão da presidente Dilma de elevar o teto do Bolsa Família de três para cinco dependentes, tira toda a originalidade do projeto concebido pela Professora Ruth Cardoso, idealizadora do programa. Como se não bastasse, o Bolsa Família deixa de ser um projeto de inclusão para se tornar num mutirão, onde, milhões de pessoas vão se beneficiar enquanto o PT tiver o apoio incondicional do legislativo e da horda de miseráveis que dizem amém de mãos postas e alguns, na posição de sentido (Quem é ou foi "milico" (com a devida vênia) sabe a que subserviência, diferente do respeito à disciplina militar, me refiro).

Quando foi criado pela então primeira dama Ruth, o Bolsa Família que tinha outro nome (Programa Nacional de Acesso à Alimentação), trazia como objetivo principal, tirar as pessoa da pobreza extrema (miséria para alguns), mas apenas por algum tempo, o suficiente para que se tonassem independentes com seu próprio negócio.

Infelizmente, inverteram as ideias e o Bolsa Família acabou virando o Bolsa Barriga, ou seja, quem parir mais, ganha mais. Um grande negócio com fins eleitoreiros com estímulo para o aumento da miséria. Uma família que tem três filhos, agora vai aumentar para cinco só para receber o bolsa Família. Até parece que a Tia Dilma quer mostra ao Tio Lula que ela pode mais. Pode? O tempo, que é inexorável e não perdoa, dirá.

AS SOBRINHAS DO TIO HENRIQUE EM ALTO RISCO

São muitos os riscos de uma gravidez na adolescência. Ela é responsável por um imenso transtorno social para toda a família porque está fora de um contexto de casamento. Antigamente, as meninas se casavam muito cedo e, consequentemente, também tinham filhos muito novas. (A vovó do Tio Henrique teve 28 filhos e, pasmem: Nunca viu o seu marido (Avô do Tio Henrique)) despido.

Havia pudor, zelo, recalque e despreparo! O sexo, naquela época, era eminentemente procriativo. Gozar e gritar com urros animalescos só era permitido ao homem. Mulher, se quisesse gemer, teria de fazê-lo baixinho para não assustar o parceiro, alarmar os vizinhos e/ou acordar as demais crianças.

Os tempos mudaram! Hoje o incentivo ao sexo escandaloso e à gravidez irresponsável é o mote do momento lastrado pelo "Reality Show" BBB e pela Medida Provisória 557/2011. É por isso que as sobrinhas do Tio Henrique e centenas de milhares de donzelas de nosso Brasil estão em iminente risco de uma estagnação sociocultural e familiar.

Claro, ainda há um ostensivo incentivo ao sexo procriativo, mas concito todos os meus diletos leitores a se defenderem e partirem para a prática do sexo responsável, seguro e exageradamente recreativo. Isso é bom e faz muito bem à saúde.

Sempre que puderem conversem com suas filhas, sobrinhas e netas. A propaganda veiculada na imprensa televisiva diz ou dizia: "Sem camisinha não dá". Ensinem aos seus familiares dependentes e, principalmente se forem de menoridade, com palavras práticas e compreensíveis: "Sem camisinha não dê!", "Sem camisinha não façam sexo!", "Sem camisinha não transem!, não fiquem!, etc.".

Em se tratando de sexo a família é e será sempre mais responsável do que o governo, mormente quando envolvem doenças sexualmente transmissíveis – (DST) e/ou gravidez irresponsável. Isso é compreensível, uma vez que o sofrimento, a vergonha e a desgraça socioeconômico atinge diretamente a família. Não esqueçamos nunca de uma verdade: Os componentes do governo, em caso de extrema necessidade, não se utilizam do SUS!

CINCO REFLEXÕES SOBRE A MEDIDA PROVISÓRIA – 557/2011

1 – Em primeiro lugar já temos no SUS, o SISPRENATAL, cadastro de preenchimento obrigatório pela unidade de saúde e pelo médico que faz a consulta, apontando os exames e assinando as consultas realizadas. O município recebe R$10,00 (Dez reais) por paciente cadastrada e que faz os exames obrigatórios e toma sua imunização de tétano, e retorna na consulta de puerpério (Período de cerca de 40 dias depois do parto). Mamãe Júlia e demais mães ainda hoje conhecem pelo termo "resguardo" e Eu gostava da canja de galinha que era servido a mamãe).

2 – Temos também o cartão SUS, infelizmente, ainda engatinhando e que tinha como objetivo esse acompanhamento de saúde de todos os brasileiros. Por que de fato não investir esses milhões de reais para aprimorar e efetivamente implantar o cartão SUS e o SISPRENATAL (cujo sigilo é garantido e preservado), que aliás, já consumiu muito dinheiro dos cofres públicos?

3 – A princípio sou favorável ao benefício proposto a gestante para auxiliá-la e motivá-la a fazer todas as suas consultas e exames durante o Pré-Natal. Entretanto, há experiências em muitos Estados do Brasil, onde gestante recebe um cartão de TRANSPORTE, para inserir créditos de viagens de ônibus. Créditos estes que são solicitados pelo médico que faz o Pré-Natal, no número de vezes ao mês que a gestante necessite ir a unidade para consulta ou exame ou internação. Penso que estes créditos dados durante 9 meses, ultrapassam os R$ 50,00 propostos pela Medida Provisória, e dispomos ainda o SAMU – Serviço Médico de Urgência, ou ele também não funciona?

4- Da forma como foi proposto, esse cadastro é ilegal e inconstitucional, pois não garante o sigilo da mulher, mas pelo contrário, compartilha o nome da gestante com os Conselhos de Saúde locais e os torna públicos eletronicamente de quem recebeu o benefício. Num país em que as pessoas tem pouco entendimento de seus direitos de privacidade, intimidade e sigilo, isto é muito complicado e perigoso.

Aqui quero lembrar que as adolescentes escondem da mãe, pai, tia e até das outras irmãs quando estão menstruadas. Ora, como NÃO ESCONDER uma gravidez irresponsável? Escondem e ficam zangadas quando a mamãe vigilante pergunta: "Você já menstruou esse mês?".

Conheço uma menina de apenas 15 anos que durante quatro meses usou extrato de tomate, sujando a calcinha, para mostrar à mãe desconfiada que havia menstruado. Quando não deu mais para esconder a barriga ocorreu o quiproquó.

5 – Não há também clareza sobre quem pode ingressar na constituição dos Comitês de Cadastro locais de Vigilância a Gestantes. Serão os mesmos funcionários que já fazem o Cadastro do SISPRENTAL? Serão então, dois sistemas paralelos? Sabemos que as implicações hoje em dia são muito mais sociais do que biológicas".

É dessa gravidez não planejada que vem o abandono da escola, o empobrecimento do núcleo familiar, exclusão da adolescente do mercado de trabalho, os conflitos com os demais membros da família, amigos e amigas, etc. No período dos 14 aos 18 anos, desde que com o devido acompanhamento médico, as adolescentes apresentam as mesmas características de gestação de uma mulher adulta, razão pela qual é mito dizer que elas sofrem maiores riscos biológicos de ficarem grávidas.

Antes dos 14 anos, entretanto, a situação se complica. Todo ginecologista sabe: nessa faixa etária, o sistema reprodutor da menina ainda não está amadurecido e, devido a isso, pode ocorrer maior incidência de doenças hipertensivas, partos prematuros, ruptura antecipada da bolsa, desnutrição do bebê e da mãe, problemas psicológicos, entre outros de ordem social.

Outro fator preocupante é que o risco de mortalidade de bebês no primeiro ano de vida de filhos de mães adolescentes é muito maior do que em mães adultas, principalmente no que se refere aos cuidados no pós-parto.

MINHA SIMPLÓRIA CONCLUSÃO SEM ESPERAR COMPREENSÃO

O programa social do Tio Lula, agora sedimentado pela Tia Dilma é de uma vagabundagem e indecência sem precedentes. O bolsa barriga pagará a mulher parida em vez de dar educação e orientação social. Claro que a mulher precisa de mais amparo. É um antigo sonho daqueles que tem compromisso com a redução da mortalidade materna.

Criar-se uma vigilância sanitária e monitoramento sobre a qualidade do Pré-Natal e da assistência ao Parto e Nascimento no país, entretanto, a ideia de cadastro compulsório de gestantes é uma antiga propositura de grupos conservadores, que de tempos em tempos surgem em alguns locais da América Latina com o objetivo de monitorar e inibir as mulheres a usufruir de sua autonomia reprodutiva. São alucinações do mesmo grupo de pensamento que propuseram a ridícula “bolsa-estupro”.

UMA EXPLICAÇÃO NECESSÁRIA

BOLSA-ESTUPRO – É um projeto de lei polêmico que pretende reduzir o número de abortos realizados por motivo de estupro no país. A proposta, que ganhou o apelido de "bolsa-estupro", estabelece o pagamento pelo Estado de um salário mínimo para a mulher durante 18 anos.

A prática de aborto nestes casos é permitida desde o Código Penal de 1940. Oh! Que beleza! Mocinhas vão fazer bebê com os namorados e depois, com a conivência e beneplácito dos apoiadores do "bolsa-estupro", declaram que foram estupradas por um marginal qualquer (Não necessariamente com o namorado partícipe da trama).

Não há dúvida! Um salário mínimo é um bom incentivo ao ilícito. Ambos irão craquear um cristal de cocaína sob uma ponte ou marquise fétida e darão risadas dos propositores dessa medonha bestialidade. Anotem o que estou escrevendo!

PREVENÇÃO É O MELHOR E MAIS ACERTADO CAMINHO

Para os especialistas em adolescentes a grande saída para o problema da gravidez irresponsável é a prevenção. Segundo Virgínia Werneck, o Ministério da Saúde, juntamente com a Federação Brasileira de Ginecologia, criou o programa nacional Adolescer (nome estranho) com Saúde.

O programa objetiva preparar o profissional que atende o adolescente, capacitando-o para o desenvolvimento de atividades de prevenção da gravidez e de doenças sexualmente transmissíveis junto aos jovens. A ideia é oferecer aos adolescentes métodos para o exercício da sexualidade responsável. "O Ministério da Saúde tem feito vários programas, inclusive o de amparo à gestante adolescente. Entretanto, o foco tem que ser na prevenção", acredita.

A ginecologista Silvana Gomes compartilha da mesma opinião e conta que em Minas Gerais está sendo desenvolvida uma parceria entre as Secretarias Estaduais de Educação e Saúde para amenizar o problema no estado. Da parceria surgiu o programa Afetivo-sexual, para atender os adolescentes dentro das escolas e discutir com eles todas as questões relacionadas a sexo e sexualidade.

"Não adianta só a saúde trabalhar porque os adolescentes não vão até os postos. Nós é que temos que ir até eles levando informações e disponibilizando o cesso aos meios anticoncepcionais", enfatiza.

CAUSAS DO PROBLEMA DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

De acordo com Silvana Gomes, são muitos os fatores que contribuem para a alta incidência da maternidade durante a adolescência. O início precoce da vida sexual, falta de uso de métodos anticoncepcionais ou uso inadequado deles, dificuldade de acreditar na própria capacidade de reproduzir e falta de dinheiro para adquirir o método são algumas das causas mais comuns que, normalmente, aparecem associadas. "Também não é difícil perceber que, quanto menor a escolaridade, maior o risco de gravidez na adolescência", argumenta.

Para Virgínia Werneck Marinho, ginecologista infanto-puberal, também deve ser considerado o fato de que, para os adolescentes, mesmo que eles tenham informação sobre os riscos, qualquer planejamento pode tirar o encanto do sexo, o que os leva a praticar o ato sem pensar nas consequências. Outro problema é que os postos de saúde não atraem os jovens, eles têm medo de ser repreendidos pela decisão de iniciar a vida sexual e não confiam no SUS.

Pelo que Eu sei o único que confia no SUS é o Tio Lula! Até hoje fervilha na internet a infeliz declaração do Lula sobre "a excelência do atendimento pelo Sistema Único de Saúde - SUS". Ele disse em Recife-PE, quando inaugurou uma Unidade de Pronto Atendimento - UPA:

LEIAM AS PALAVRAS DO TIO LULA:

“Eu tava visitando a UPA, e eu tava dizendo que ela tá tão bem organizada, ela tá tão bem estruturada, que dá até vontade de a gente ficar doente para ser atendido aqui.” (SIC) – (Lula em visita a uma Unidade de Pronto Atendimento - UPA, em Recife-PE). O vídeo com essa bazófia está explodindo na internet há bastante tempo.

Pelas palavras hipócritas do Tio Lula a indignação foi (é) geral, mas houve quem saiu em defesa do apedeuta. Ora, há quem defenda oligofrênicos, pedófilos, patricidas, matricidas, fratricidas, estupradores, etc. (Não é o meu caso). Claro. Todos têm direito a defesa até que se prove sua culpa e mesmo assim o culpado poderá recorrer de uma condenação até última instância. Isso é democracia!

Por isso, o cidadão Wagner Sarmento, no Blog "Filosofia de Boteco", fez um ótimo arrazoado, embora não convincente defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sob o tema abaixo transcrito vejamos o que escreveu o senhor Wagner Sarmento:

"Lula, o desrespeito e a esperança

O tal do brasileiro é uma raça desgraçada. A internet democratizou a ignorância. Assim como um mais um é igual a dois, estava na cara que não demoraria até que o câncer na laringe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pusesse em ebulição uma das raças mais nefastas dos tempos atuais: o internauta com diarreia verbal crônica.

O instinto cafajeste do brasileiro encontrou nas redes sociais uma ferramenta perfeita pra disseminação de imbecilidades. A pérola da vez pede a Lula pra ele se tratar no SUS, e não no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Isso porque, certa vez, o então mandatário brasileiro alardeou que nosso sistema de saúde pública era bom.

O idiota de plantão, então, põe o teclado em riste. Maldiz aqui, distorce um pouco ali, inventa um bocado acolá e pronto. Iluminado e sob um véu que encoraja e cega, ele cria uma sentença que julga crítica, sarcástica, irônica e, sobretudo, polêmica.

Sabe que, como ele, há outros milhares de imbecis no Brasil, burros e simplistas, pra servir de eco. A internet, se não desfez o mito do brasileiro solidário, nos apresentou o brasileiro rancoroso, extremista, insensível." - (Blog - Filosofia de Boteco - Autor Wagner Sarmento).

MINHAS CONSIDERAÇÕES QUASE FINAIS

Sei que os leitores amigos vão dizer e comentar: "Você misturou as estações. O tema "Bolsa barriga ou incentivo à gravidez irresponsável?" Não tem nada a ver com os discursos do ex-presidente Lula." Ledo engano.

Claro que todos têm o direito manifestar o pensamento como bem entender. A liberdade de expressão, foi uma das bandeiras que o próprio Lula validou com seus destemperos, pérolas e mancadas, mormente quando discursava de improviso. Ora, até os melhores oradores têm a devida cautela de prepararem um memento antes de seus discursos.

Quando o senhor Wagner Sarmento escreveu, no início de seu texto: "O tal do brasileiro é uma raça desgraçada. A internet democratizou a ignorância." assinou o SEU atestado de BURRO, IMBECIL, SIMPLISTA, DESGRAÇADO E IGNORANTE! Por quê? Ora, ele é brasileiro e usou, também, a internet para manifestar seu apoio ao ex-presidente Lula (nisso ele está correto), mas em paralelo ofendeu a quem escreveu para emitir uma opinião desprovida de paixão, imparcial, sensata e irrefutavelmente verdadeira!

Para o senhor Wagner quem usa a internet é detentor de todos os adjetivos em caixa-alta acima. Nesse caso Eu pergunto: Onde ou como ficam as livres manifestações de expressões faladas ou escritas? Por que tanto ódio destilado em defesa de algo ou alguém com adjetivos tão fortes? Claro que o Tio Lula teve e ainda tem seus méritos como político e pessoa humana; o que não implica a quem use do livre-arbítrio e direito a expressão em revelar, porém, os seus deméritos.

Lula tem e fez uma história muito bonita. Foi motivo de filme. Entrou para a história. Não há como negar. E se o próprio presidente julgava o SUS um bom sistema de saúde, por que não propor um tratamento de excelente qualidade? "Lula use o SUS. Deixe o Sírio-Libanês para os ricos e endinheirados. Você é um simples operário, homem do povo que acredita no SUS".

Que mal se comete em dizer e/ou escrever, por via da internet, que a demagogia é a arma vocal do político? Isso é uma mentira? Por que um assessor de uma autoridade que NÃO SABE falar, NÃO TEM OU DESCONHECE OS LIMITES para discursar, não fica mais vigilante para desligar o microfone ou dar um beliscão de advertência no momento de uma diarreia vocal?

Diante dessa impossibilidade, pois o miserável agente que ousasse desligar o microfone do mandatário ou lhe beliscar o traseiro para impedi-lo de falar soberbos vitupérios seria exemplarmente punido, quiçá transferido para uma Organização Militar de fronteira inóspita ou mesmo excluído da Força Armada depois do devido processo legal, só resta uma solução: Denunciar, criticar e mostrar a todos as tolices e bobagens ditas pelos políticos, principalmente os caricatos, pelo burlesco de suas palavras grosseiras, hilárias e insensatas... Tudo com o devido e necessário respeito a autoridade constituída.

CONCLUSÃO. UFA!

Bolsa barriga ou incentivo à gravidez irresponsável é um grave incentivo à permissividade entre os adolescentes. A solução? Ouso responder com a onisciência de um autodidata que dá a cara aos tapas dos hipócritas e defensores do vilipêndio e incentivo à desgraça familiar: Precisamos de uma vigilância sobre a qualidade do Pré-Natal, a garantia de acesso precoce ao Pré-Natal, dos exames obrigatórios realizados, etc.… Isto seria excelente. E isto já poderia fazer parte há anos do Sistema de atenção à gestantes no SUS.

Entretanto, lamentável e vergonhosamente, não atingiremos a Meta do Milênio da ONU de se reduzir em 75% a Mortalidade Materna até 2015, por falta de vontade política, pois morte materna é na sua grande maioria das vezes evitável se todos os recursos fossem colocados a disposição da assistência.

Claro que fizemos avanços, mas ainda muito tímidos diante da pujança econômica do Brasil no conceito das nações e da qualidade da medicina brasileira e da inteligência técnica em saúde pública disponível para se atingir esta Meta.

Sem levar em consideração os problemas sociais de uma gravidez precoce, criminosamente incentivada pela mazela do "Bolsa Barriga", sabemos que a gestante morre, principalmente, por falta de acesso a uma assistência de qualidade e em momento oportuno.

A Medida Provisória 557/2011 pode até ser favorável ao momento político, mas há barreiras fortes de acesso na entrada das gestantes nas maternidades e isso não será resolvido com dinheiro (R$ 50,00). Precisa ser debelado com a ampliação da oferta, com educação, com coibição da discriminação e com um conjunto de medidas que estão ou são descaradamente confundidas com assistencialismo politiqueiro.

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NOTAS REFERENCIADAS E BIBLIOGRÁFICAS

1. Ministério da Saúde. Direitos da pessoas vivendo com HIV e AIDS. Disponível em: http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMIS1DDA0360ITEMDOF4F93D55B6C4C8F8FE9566672F61980PTBRIE.htm;

2. Ministério da Saúde. Transmissão vertical do HIV em números. Disponível em: http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMIS4A27BE0APTBRIE.htm;

3. Seidl EMF, Rossi WS, Viana KF, et al. Crianças e adolescentes vivendo com HIV/Aids e suas famílias: aspectos psicossociais e enfrentamento. Psic Teor e Pesq. 2005;21(3);

4. Blog - Filosofia de Boteco - Texto de Wagner Sarmento;

5. Blog - Passa Palavra - Texto O que é o Programa Bolsa Família?.

6. Brasil Portais – Texto de Pedro Alcântara postado em: http://180graus.com/pedro-alcantara/bolsa-familia-agora-e-bolsa-barriga-teto-do-programa-foi-elevado-458840.html.