GERAÇÃO ALIENADA
Sou Professor de Ensino Médio nas Disciplinas de Química e Filosofia entre outras, já tem 15 anos. Neste período pude acompanhar a evolução da mídia e seus reflexos na formação intelectual, cultural e social de muitos jovens.
Neste contesto, pude perceber o alto grau de contaminação do capitalismo selvagem, onde o ter se sobrepõe ao ser em grande vantagem. As aparências, o modelo de beleza, massificam as relações.Onde o que dita as regras é o que aparece na TV, nos sites, nos outdoors, revistas de fofocas, onde tudo parece perfeito, onde as pessoas não envelhecem, não existe pobreza e as dificuldades são apenas conseguir datas na agenda para festa e eventos.
Acredito que a realidade pode ser modificada, mas ações de Políticas Públicas e Humanização da Educação, que por imposição governamental, hoje funciona como uma empresa produtora de diplomas, onde números de aprovação, quantidade de conteúdos, sem a devida compreensão do educando para sua utilidade prática de tais temas e cálculos geram insatisfação e frustração, diminuindo o interesse pelo estudo.
São fornecidos equipamentos, material didático, até de boa qualidade, mas sem a devida preparação das pessoas para aplicar tais recursos e alunos dispostos a receberem estes produtos, a maioria quer as coisas prontas, mastigadas, quanto menos esforço melhor.
Além disso, os pais ocupados com suas tarefas profissionais e agitação do mundo moderno, jogam para a Escola o dever de dar Educação para seus filhos, o que não é dever da Escola que seria responsável em fornecer Conhecimento, aliado a educação trazida de lares bem estruturados e pais comprometidos com a formação intelectual e moral de seu filhos, apareceria uma nova geração de indivíduos capazes e cientes de seu papel na Sociedade.
Mas, não podemos viver a utopia da mudança imediata, pequenas ações individuais de nós, professores, dos pais e principalmente de cada individuo que compõe esta população estudantil e membros de toda a sociedade, onde cada um modificaria um pouco seu mundo.
Esquecendo a mídia geradora da alienação, tendo a capacidade de criar seus próprios valores, deixando os modelos propostos por esta sociedade de consumo em segundo plano, priorizando as coisas que realmente tem valor, a meu ver, a família, os amigos, respeitando as individualidade e a liberdade de cada ser, com suas deficiências e qualidades.
Onde conversas entre vizinhos e amigos sejam acompanhadas de olhares , gestos e reações espontâneas, nada de carinhas, ou ícones e frases prontas de MSN , Facebook, Twitter, Orkut ,viramos apenas replicadores das redes sociais.
Não que devemos abandonar estes meios tão importantes de comunicação, mas usar sim como uma forma de maior interação social, o que hoje as vezes é a única forma de participação dos jovens em grupos sociais, iguais astronautas em uma estação não espacial, mas numa estação de isolamento físico de um mundo tecnificado.
Neste contesto, pude perceber o alto grau de contaminação do capitalismo selvagem, onde o ter se sobrepõe ao ser em grande vantagem. As aparências, o modelo de beleza, massificam as relações.Onde o que dita as regras é o que aparece na TV, nos sites, nos outdoors, revistas de fofocas, onde tudo parece perfeito, onde as pessoas não envelhecem, não existe pobreza e as dificuldades são apenas conseguir datas na agenda para festa e eventos.
Acredito que a realidade pode ser modificada, mas ações de Políticas Públicas e Humanização da Educação, que por imposição governamental, hoje funciona como uma empresa produtora de diplomas, onde números de aprovação, quantidade de conteúdos, sem a devida compreensão do educando para sua utilidade prática de tais temas e cálculos geram insatisfação e frustração, diminuindo o interesse pelo estudo.
São fornecidos equipamentos, material didático, até de boa qualidade, mas sem a devida preparação das pessoas para aplicar tais recursos e alunos dispostos a receberem estes produtos, a maioria quer as coisas prontas, mastigadas, quanto menos esforço melhor.
Além disso, os pais ocupados com suas tarefas profissionais e agitação do mundo moderno, jogam para a Escola o dever de dar Educação para seus filhos, o que não é dever da Escola que seria responsável em fornecer Conhecimento, aliado a educação trazida de lares bem estruturados e pais comprometidos com a formação intelectual e moral de seu filhos, apareceria uma nova geração de indivíduos capazes e cientes de seu papel na Sociedade.
Mas, não podemos viver a utopia da mudança imediata, pequenas ações individuais de nós, professores, dos pais e principalmente de cada individuo que compõe esta população estudantil e membros de toda a sociedade, onde cada um modificaria um pouco seu mundo.
Esquecendo a mídia geradora da alienação, tendo a capacidade de criar seus próprios valores, deixando os modelos propostos por esta sociedade de consumo em segundo plano, priorizando as coisas que realmente tem valor, a meu ver, a família, os amigos, respeitando as individualidade e a liberdade de cada ser, com suas deficiências e qualidades.
Onde conversas entre vizinhos e amigos sejam acompanhadas de olhares , gestos e reações espontâneas, nada de carinhas, ou ícones e frases prontas de MSN , Facebook, Twitter, Orkut ,viramos apenas replicadores das redes sociais.
Não que devemos abandonar estes meios tão importantes de comunicação, mas usar sim como uma forma de maior interação social, o que hoje as vezes é a única forma de participação dos jovens em grupos sociais, iguais astronautas em uma estação não espacial, mas numa estação de isolamento físico de um mundo tecnificado.