E PORQUE NAO?
Engraçada essa vida. Deixamos de fazer muitas coisas que nos sao úteis, de ajudar muitas pessoas que precisam, de entender coisas normais como absurdas por preocupar-se com o que seria repreensível aos olhos de quem nao gostaria de nos ver fazendo algo que surge da mesma forma que qualquer imprevisto. Você vai a um restaurante porque a fome bateu, acompanhado por quem tem seletiva escolha de companhias de mesmo nível, deixa uma comida saborosa num lugar viável e vai longe gastar mais para ter um cardápio exótico, se alimentando do que não seria sua escolha de paladar. Passa por pessoas com seu carro e vê alguém com necessidade de uma carona as vezes ate um conhecido mas não oferece por discricionária escolha pessoal, receoso de ir de encontro a que esta contigo, encontra com alguém que lhe pede uma ajuda com um volume qualquer e não o faz por acreditar ser subserviência influenciado por algum que lhe lembrou disso em outra situação e esta por perto para desmotiva-lo quando na verdade você foi a primeira pessoa com condições de equilibrar a necessidade do outro com uma ajuda necessária e bem-vinda. Quer ouvir determinada canção e só o faz sem que alguém saiba que você gosta disso. Ora e porque nãos fazermos o que gostamos ou precise ser feito e deva se feito por nos sem a interferência alheia e deixar os outros com suas opiniões e vontades? Aquele filme que te diverte mas não e a praia de outra pessoa que gosta de sua companhia que se não for privado de vê-lo te remetera a outro horário e local. A espontaneidade também nos da a condição prazerosa de não sermos privados do que gostamos ou precisamos fazer em nome não dos outros mas da conveniência do momento. Isso mesmo, e porque não?