UMA TRAGÉDIA HUMANITÁRIA: 200 MIL BRASILEIRAS MORREM ANUALMENTE EM ABORTOS CLANDESTINOS. UM ASSOMBRO!

A ONU fez a acusação e criticou o governo brasileiro. Comentou uma perita suíça, em plenária: "O que é que vocês vão fazer com esse problema político enorme que tem?" . A ONU culpa a criminalização do aborto no País.

Essa situação vem se arrastando de longa data e nada melhorou com a Dilmocracia.

A Secretária de Políticas para a Mulher, pressionada, disse: "Essa é uma questão que não diz respeito ao Executivo, mas sim ao Congresso. Há um projeto de lei em tramitação e sabemos da responsabilidade de prevenir mortes femininas e maternas ".

A Secretária comentou ainda que essa, a morte por aborto clandestino no Brasil, é a 5ª causa de morte de mulheres no país, e que há 60 serviços credenciados para os abortos legais, mas que esse número vai ser ampliado.

Que fazer? Essa é a grande questão!

A título de detalhar passo a passo como se faz uma redação, há algum tempo produzi (no Recanto das Letras: Código: T3439679 ) um texto que, por oportuno, coloco aqui:

“ O ABORTO

o Aborto é a interrupção da gravidez, espontânea ou provocada. Sempre envolve a morte do embrião ou do feto, no últero da mãe, no próprio ato do aborto ou em seguida a este.

O aborto involuntário é sempre causado por anomalias cromossômicas, problemas de saúde da mãe ou por razões ambientais.

O aborto deliberado induz a morte do novo ser, seja por necessidade ( aborto terapêutico-salvar a vida da mãe, por exemplo), seja porque a gravidez é indesejável.

Quanto ao aborto espontâneo e ao terapêutico, não há contestação alguma de ordem religiosa, ética ou legal. A polêmica surge quando o aborto é artificial e a gestação é interrompida por outros motivos.

O aborto induzido que não seja terapêutico é um infanticídio, condenável sob todos os aspectos.

Claro que a questão é muito complexa e, portanto, muito debatida.

Os que defendem o aborto o fazem com os seguintes argumentos, dentre outros: 1) A mulher, cidadã que é, tem direitos, dentre eles, o da privacidade. Interromper ou não uma gravidez não planejada se insere nesse contexto. Cabe ao Estado promover as condições ideais para um aborto seguro; 2) São feitos milhares de abortos (clandestinos), onde estes são ilegais. Seria preferível descriminalizá-lo e orientar e educar melhor as adolescentes, fase na qual a gravidez indesejada tem maior incidência. É hipocrisia ignorar esses abortos clandestinos; 3) Trata-se de uma questão de saúde pública, pois o aborto clandestino mata ou deixa muitas sequelas permanetes; 4) A gravidez é um ato que envolve a mulher e um homem, por que só punir a mulher pelo aborto? 5) Os métodos preventivos não são acessíveis à maioria da população, que por ser pobre, é ela quem mais sofre com o aborto ilegal.

Os que se posicionam contra o aborto o fazem principalmente por questão ética e religiosa. Eis alguns agumentos: 1) O ente que está para nascer não tem culpa alguma de ter sido gerado. Por que ser punido- e com pena de morte!- por atos cometidos irresponsavelmente por outros?; 2) A descriminalização do aborto, ao contrário do que defendem os abortistas, não diminui sua incidência, conforme dados de países que legalizaram a prática. Pelo contrário, aumenta; 3) Com os métodos contraceptivos existentes hoje, só engravida as irresponsáveis; 4) Quem faz Planeamento Familiar prescinde da despenalização abortiva, que, em sendo adotado, vai congestionar os serviços de saúde; 5) Não existe "aborto seguro" na perspectiva de quem é abortado; 6) Trata-se de um atentado à vida.

No que pese os argumentos dos abortistas, reafirmo minha posição contrária à do aborto, pois temos o poder de gerar uma vida, porém nunca o direito de assassinar um ser humano indefeso que nem sequer pediu (e nem poderia) para ser gerado. Deus é o senhor da vida e só Ele tem o direito tirá-la de alguém.”

O que ocorre no Brasil, em relação aos abortos clandestinos, é uma tragédia humanitária.

O mais grave é que a maioria dessas mortes ocorre na população mais humilde, uma vez que as pessoas de melhor situação financeira têm condições de evitar a gravidez, seja por ser melhor informada, seja pelo acesso mais fácil aos preventivos. E, quando ocorre a gravidez, podem pagar por um aborto seguro.

Sinceramente, fiquei pasmo com essa mais do que preocupante realidade!

Pedro Cordeiro
Enviado por Pedro Cordeiro em 22/02/2012
Reeditado em 01/03/2012
Código do texto: T3512385
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