Energia a Preço Justo, uma campanha que quer ajudar o povo brasileira e que precisa da sua ajuda

Esses dias eu estava passeando pela internet quando me deparei com uma campanha muito interessante: "Energia a Preço Justo".

E tentando entender a campanha eu vi "Dúvidas Frequentes", ai eu li e achei muito interessante. E resolvi trazer essa campanha pra cá, para que todos conheçam e avisem seus amigos sobre essa campanha. O valor que nós pagamos a energia que consumimos é absurdamente alta, precisamos fazer alguma coisa para que seja cobrado um preço mais justo. Quem ler este artigo eu peço, passe essa mensagem adiante. Entre no site e se inscreva, você não paga nada por isso e estará ajudando toda a sociedade brasileira. Se essa campanha alcançar seu objetivo, uma economia estimada em 30 bilhões de reais por ano para o governo, empresas, hospitais, escolas. Para todo o povo brasileiro.

Visite o site e se inscreva: http://www.energiaaprecojusto.com.br/

POR QUE A ENERGIA NO BRASIL É CARA?

No Brasil, 77% de toda a energia produzida vêm de usinas hidrelétricas, a fonte mais barata que existe. Mas a construção das usinas e sistemas de transmissão e distribuição é um investimento bilionário. Para viabilizar essa construção, o governo faz contratos de concessão com empresas e o investimento é recuperado cobrando-se um valor adicional nas contas de luz. Portanto, quem paga pela construção do sistema elétrico é o consumidor. As contas são mais altas no período de amortização. Porém, passados 35 anos, limite máximo definido pela lei para a recuperação do investimento, a tarifa tem que baixar, e muito...

ESSA DÍVIDA NÃO ACABA NUNCA?

Tem que acabar. A conta já está paga.

As concessões das usinas mais antigas do Brasil venceram em 1995. Na época, as companhias receberam compensações bilionárias, equivalentes a aproximadamente 144 bilhões de reais, em valores de hoje. Além disso, tiveram seus contratos prorrogados sem leilão, sem concorrência, por mais 20 anos, totalizando uma media de 56 anos de concessão. Ou seja, os brasileiros já estão pagando essa conta há mais de cinco décadas. Tempo mais que suficiente para pagar os investimentos. Esses contratos vencerão de novo em 2015.

NOSSA ENERGIA PODE FICAR MAIS BARATA?

Pode. Basta cumprir a lei.

A lei atual não permite novas prorrogações e determina que sejam feitos leilões para novos períodos de concessão. O Brasil está diante de uma oportunidade: a partir de 2015, terminam os contratos de 82% das linhas de transmissão, de 40% da distribuição e de 112 usinas hidrelétricas (28% da geração). Os novos leilões devem ser realizados pelo critério de menor tarifa. Hoje, o preço médio da energia comercializada por essas usinas é R$ 90,98 por megawatt/hora. No entanto, nos leilões mais recentes de concessão (usinas de Santo Antonio, Jirau, Belo Monte e Teles Pires) o preço médio dessa energia, descontada a amortização dos investimentos, foi R$ 20,69 por megawatt/hora, em média. Ou seja, 77% mais barata.

Com a realização de novos leilões para os contratos que vencerão a partir de 2015, estima-se que a economia para os consumidores poderá chegar a 918 bilhões de reais, em 30 anos. Ou 30 bilhões de reais por ano, o que daria para manter mais dois programas sociais do tamanho do Bolsa Família.

O QUE O BRASIL GANHA COM ISSO?

Competitividade.

Reduzir o preço da energia permitirá que as famílias economizem na conta de luz, que os produtos fiquem mais baratos, que as pessoas comprem mais. Isso movimenta toda a economia, gera empregos, enfim, todo mundo ganha.

SE É BOM PARA TODO MUNDO, QUAL O PROBLEMA?

O lobby de poucos.

Os atuais concessionários querem dar algum desconto para manter tudo do jeito que está, ignorando o cumprimento da lei e os direitos dos consumidores. Afinal, há muito dinheiro em jogo. Estão pressionando o governo e o Congresso para mudar a lei e prorrogar os contratos mais uma vez, sem leilões, prejudicando todos os brasileiros. Um absurdo.

Faça sua parte, eu já fiz a minha. Ajude o Brasil a ser um lugar melhor e mais "em conta" de se viver.

Jackson Furlanetto
Enviado por Jackson Furlanetto em 06/02/2012
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