CONVIVÊNCIA COM O ILÍCITO

CONVIVÊNCIA COM O ILÍCITO

FlávioMPinto

À medida que o cidadão de bem não se manifesta, cresce o ilícito na sociedade cada vez mais alienada.

“ Ah, não é comigo. Nada tenho a ver”... é o comentário normal. Nesse vácuo, entra todo tipo de liderança negativa e os mais repetitivos ilícitos não são combatidos, causando desconforto a quem presencia, no entanto, pela não coibição, tornam-se corriqueiros. São aqueles cometimentos que infernizam a vida de quem procede licitamente. É o viciado que tenta acender um baseado na sua cara, o motorista que estaciona na faixa de pedestre impedindo a passagem, aquele outro que não respeita os sinais de trânsito, tudo reforçando a impunidade e por aí vão.

É fácil entender que os órgãos encarregados de combatê-los cheguem sempre atrasados, melhor dizendo, depois do ilícito cometido. Claro, para chegar junto, ter-se-ia de colocar um agente policial por habitante em todos os lugares e todas as horas. Simplesmente impossível.

Surge aí a imperiosa ação vigilante da população que sofre com tais cometimentos penais. Não possuem o poder de dar voz de prisão para cessar de imediato o ato, mas a coerção e o constrangimento tem uma força inegável. Ainda mais em público.

Temos de auxiliar o poder policial para fiscalizar denunciando o ilícito.

Que já estamos num país bandido é inquestionável, mas , enquanto há tempo, e aja, podemos agir e impedir que o mal assuma proporções gigantescas, se já não o é.

Não podemos conviver com o ilícito como se fosse uma situação normal, aceitável.

Atue, denuncie, aja, é que se espera de todo cidadão de bem!