Pequenos gestos muito significativos...
Gestos magnânimos, com grandes demonstrações de solidariedade nem sempre, pelo menos a meu ver, representam GRANDES gestos humanitários!
Em contrapartida, pequenos gestos causam maior impacto, no sentido de representatividade para aqueles que os recebem, concernente ao seu valor. Não, obviamente, falando-se em valor com teor representativo do ‘maldito’ (que grande parcela tem como ‘bendito’...) aspecto ‘capitalismo selvagem’ e sim, no aspecto puramente emocional/intelectual e que representam muito para aqueles que os recebem.
Por essas incríveis coincidências que esta vida nos prepara, HOJE ao sair da missa tive a intenção de escrever algo por aqui com esta abordagem e, ao logar em nosso recanto, deparei-me com depoimento do Grande jovem ‘antigo pueril Amigo RL’ poeta/escritor Felipe F Falcão, que de forma ‘humilde’ detalhou-me acontecimento de enaltecimento de um simples gesto que o fez muito meditar.
Contou-me meu Amigo que ‘en passant’, notou a passagem ‘do outro lado da rua’ de um antigo amigo que de há muito não via. Fez-se notar e, com o polegar da mão direita voltado para cima fez o característico sinal de positivo (*) para o amigo e pensou que ele não havia percebido seu gesto haja vista não haver correspondido. Ficou surpreso quando o amigo, acompanhado de uma jovem, atravessou a rua, aproximou-se dele e abraçou-o fortemente!
De acordo com o Amigo Felipe, sua surpresa deu-se em virtude de tal gesto NUNCA haver sido realizado entre os dois. Indagado, a seguir, se a jovem que o acompanhava tratava-se de sua filha e informado que sim, o Felipe, ainda um pouco desconcertado pelo gesto que o Amigo havia ‘desfechado’ só pode dizer: “Poxa, como sua menina cresceu, já está uma moça...”. E o Amigo respondeu: “É sinal que estamos ficando velho...”.
E é sobre isto, exatamente sobre isto o teor de minha abordagem. Quantos não trocariam mimos diversos, alguns até de valores altíssimos por um simples ABRAÇO, tal aquele com o qual foi presenteado meu jovem ‘pueril’ poeta/escritor Felipe F Falcão!
Grande Felipe, peço-lhe a devida vênia para utilizar o seu bordão: muito obrigado e meus parabéns pela bela inspiração!
(*)
Acredita-se que este gesto nasceu na época dos combates entre gladiadores na Roma Antiga, quando a plateia escolhia com o sinal de positivo se o combatente poderia viver. Mas isto não é verdade. Não se sabe ao certo se essa é a história original, e existem outras teorias.
Na Inglaterra era comum o uso dos polegares para se fazer negócios: as duas pessoas envolvidas molhavam o dedo, levantavam a mão e apertavam um polegar contra o outro. É possível que esta seja também a origem deste gesto, usado como uma ideia de aprovação.