Será que os movimentos estudantis ainda são os mesmos?
Por Helder Moura
Existem várias conquistas no Brasil e no mundo, onde os jovens, principalmente estudantes foram os protagonistas. Essa importante força da juventude permanece a mesma, porém as causas nem sempre.
Se fizermos um retrospecto, podemos citar os movimentos sociais no Brasil nas décadas 60, 70 e 80, com grande representatividade através dos Diretórios centrais estudantis (DCEs), Uniões estaduais dos estudantes (UEEs) e União nacional dos estudantes (UNE). Teve também, a mobilização dos estudantes em 1992, em oposição ao governo Collor. Esses movimentos entre outros mudaram o curso da história no país.
Atualmente a mídia noticiou outras ações de jovens estudantes, no entanto, dessa vez as causas não eram o combate a corrupção ou a ditadura. Mas sim a marcha da maconha, que saiu do Largo São Francisco rumo ao viaduto do chá em São Paulo e ocupações de prédios da Universidade de São Paulo (USP) um dos motivos foi o protesto contra a presença da Polícia Militar no Campus, uma reação á prisão de três estudantes que fumavam maconha no estacionamento da faculdade.
O acesso ao Ensino Superior no Brasil cresceu e com um número mais elevado de estudantes, aumenta-se a força dos movimentos, existem várias pessoas com objetivos sérios e de interesse nas causas sociais, todavia, atitudes de alguns grupos isolados causam a divisão da opinião da sociedade brasileira.
Juntamente com a ampliação do Ensino Universitário deve haver ações por parte de grupos acadêmicos em prol da organização de seus diretórios buscando sempre atingir um fim social.
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